Distribuição das florestas anãs de Avicennia germinans (L.) L. (Acanthaceae) na Reserva Extrativista Marinha de Tracuateua, Nordeste do Pará.

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Trabalho de Curso - Graduação - Artigo

Data

21-07-2025

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LIMA, Yan Cássio Gatinho. Distribuição das florestas anãs de Avicennia germinans (L.) L. (Acanthaceae) na Reserva Extrativista Marinha de Tracuateua, Nordeste do Pará. Orientador: Marcus Emanuel Barroncas Fernandes, Coorientador: Madson Lucas Galvão de Brito. 2025. 30 f. Trabalho de Curso - Artigo (Licenciatura em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas. Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2025. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/handle/prefix/8425. Acesso em: .
A estrutura das florestas anãs é resultado direto de condições ambientais extremas, sendo fundamental compreender sua distribuição para orientar ações de conservação. Neste estudo, investigamos como a salinidade intersticial influencia a estrutura e distribuição das florestas anãs de Avicennia germinans na Reserva Extrativista Marinha de Tracuateua, Nordeste do Pará. Foram delimitadas 90 parcelas e medidos atributos estruturais como diâmetro, altura, densidade e dominância. A análise de agrupamento indicou três grupos estruturais distintos, com o grupo de maior porte concentrado próximo a canais de maré. A salinidade foi medida em períodos seco e chuvoso; constatou-se que no período seco ela teve efeito negativo significativo sobre a altura das árvores, enquanto no chuvoso esse efeito foi irrelevante. A área ocupada pelas florestas anãs correspondeu a 16,8% da RESEX, embora boa parte esteja fora dos seus limites legais. Os resultados mostram que a distribuição e estrutura dessas formações estão fortemente associadas a microgradientes ambientais, especialmente salinidade e disponibilidade hídrica. Concluímos que o estresse salino sazonal modela a estrutura das florestas anãs de A. germinans, e que o reconhecimento espacial dessas áreas é essencial para subsidiar a redefinição dos limites da unidade de conservação e compreender processos associados à expansão dos manguezais.

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