Fratura de fêmur: suas peculiaridades no paciente idoso e implicações no serviço de saúde no município de Belém/PA

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01-05-2019

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OLIVEIRA, Marden Cravo de; RABELO, Walber de Melo. Fratura de fêmur: suas peculiaridades no paciente idoso e implicações no serviço de saúde no município de Belém/PA. Orientadora: Izaura Maria Vieira Cayres Vallinoto. 2019. 55 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6064. Acesso em: .
A longevidade se tornou comum em vários países e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2005 e 2015, a população Idosa do Brasil passou de 9,8% para 14,6%, um crescimento de 4,8%, mostrando elevação da população idosa. A estimativa do envelhecimento populacional pode chegar em 2060, a um percentual acima de 25%. O processo de envelhecimento é marcado por mudanças fisiológicas, nos vários sistemas e órgãos (senescência) e/ou patológicas de incapacidade e doenças (senilidade). Isso gera alterações sensório-motoras, cognitivas e psicossociais, tornando os idosos mais vulneráveis às quedas e acidentes domésticos. A ocorrência de fraturas em idosos relaciona-se com uma maior fragilidade óssea decorrente da osteoporose e a uma maior tendência a quedas que eles costumam apresentar. Essas quedas ocorrem normalmente no ambiente doméstico e têm vários fatores predisponentes, sendo os mais frequentes os distúrbios neurológicos diversos, o uso de medicamentos que afetam o equilíbrio, maior déficit muscular e a presença de artropatias e deficiências decorrentes de diferentes doenças. Dentre as fraturas causadas por acidentes domésticos, a fratura femoral prevalece, sendo mais frequente a partir dos 60 anos. Esses números alarmam, pois cerca de 100 mil fraturas ocorrem por ano no Brasil, segundo o departamento de informática do SUS (DATASUS). Esse índice tende a crescer, pois “o envelhecimento da população, gera aumento no número absoluto de fraturas de quadril a cada ano”. Este trabalho é um estudo epidemiológico de caráter retrospectivo e descritivo de uma série histórica no período de 2009 a 2018, na cidade de Belém-PA, apoiado em artigos científicos, e que visa expor um panorama das internações de idosos por fratura de fêmur na última década. Nesse contexto, as internações de pacientes com fratura de fêmur, apresentam uma tendência maior nas faixas etárias mais avançadas, bem como predomínio do número de pacientes do sexo feminino, sobre o sexo masculino, nos pacientes idosos. Também, percebe se que, o tempo médio de internação se torna maior à medida que as faixas etárias avançam, tornando-se estáveis após os 30 anos. Ainda, verifica-se que os custos com pacientes idosos representam parte importante dos gastos com tratamento de fraturas de fêmur.

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