Análise dos aspectos epidemiológicos dos portadores de hepatites b e c no estado do Pará

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01-05-2019

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GONÇALVES, Felipe André Brito; SILVA, Lucas Pereira da. Análise dos aspectos epidemiológicos dos portadores de hepatites b e c no estado do Pará. Orientadora: Vânia Cristina Ribeiro Brilhante. 2019. 60 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/6063. Acesso em: .
INTRODUÇÃO: As hepatites virais são doenças infeccionas sistêmicas frequentemente silenciosas, onde os sinais e sintomas tornam-se evidentes somente após a doença ter causado graves afecções ao fígado. São provocadas por diferentes vírus que possuem tropismo pelo fígado, com características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais diversificadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2017) cerca de 390 milhões de pessoas no mundo vivem com infecção crônica pelo vírus da hepatite B - HBV (240 milhões) ou pelo vírus da hepatite C - HCV (150 milhões). OBJETIVOS: o objetivo do presente estudo foi descrever o perfil epidemiológico e laboratorial dos pacientes portadores do vírus da hepatite B e C. Mais especificamente comparar as variáveis do perfil epidemiológico (sexo e faixa etária) e laboratoriais (provas hepáticas) entre os grupos de pacientes portadores do vírus da hepatite B e C assistidos pelo ambulatório de hepatites do Núcleo de Medicina Tropical (NMT) da Universidade Federal do Pará (UFPA). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal epidemiológico, analítico comparativo, desenvolvido a partir da utilização de dados secundários (prontuários médicos) do Ambulatório de Hepatites do NMT/UFPA.A coleta de dados inclui as seguintes variáveis: epidemiológicas (sexo, idade, faixa etária e padrão da elastografia hepática); variáveis laboratoriais (hemoglobina, leucócitos, plaquetas, ureia, creatinina, AST, ALT, relação AST/ALT, GGT, Fosfatase Alcalina, Bilirrubinas Totais e Frações, Colesterol Total e Frações, triglicerídeos e glicemia. RESULTADOS: A amostra foi composta por indivíduos com Hepatite C (67,11%) e Hepatite B (32,89%). Pode-se observar também, que a prevalência da doença foi mais prevalente no sexo masculino (63,16%) e em pessoas com idade entre 50 e 60 anos (39,47%).A análise comparativa do perfil epidemiológico e laboratorial entre os dois grupos de hepatites virais (Hepatite C e Hepatite B) revelou que não houveram diferenças estatisticamente significantes entre os dois grupos, no que diz respeito as variáveis epidemiológicas (Sexo e Idade). No entanto, houve diferença significativa no perfil laboratorial, especificamente nas provas de função hepática nos valores de AST (p<0.0001) e ALT (p=0.003). Pode-se evidenciar que no grupo de indivíduos com Hepatite C as transaminases foram significativamente mais elevadas e fora dos valores considerados normais. CONCLUSÃO: através dos resultados do presente estudo, pode-se observar que os casos de hepatites mais frequentes na amostra foram os do tipo C, sendo mais frequente em homens, em idade próxima aos 50 anos. Não foi identificada diferença no perfil epidemiológico entre os grupos de hepatite B e C, somente nos valores de AST e ALT, significativamente mais elevados em paciente com hepatite C.

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