Dípteras Ectoparasitas de Morcegos Phyllostominae e Stenodermatinae (Mammalia: Chiroptera) em áreas naturais e de cultivo de cacau (Theobroma cacao)

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04-02-2022

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FRANÇA, Júlia de Oliveira. Dípteras Ectoparasitas de Morcegos Phyllostominae e Stenodermatinae (Mammalia: Chiroptera) em áreas naturais e de cultivo de cacau (Theobroma cacao). Orientador: Thiago Bernardi Vieira. 2022. 22 f. Trabalho de Curso (Licenciado em Ciências Biológicas) - Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5835. Acesso em: .
As relações parasito-hospedeiro são constantemente estudadas, dentre elas inclui-se a existente entre dípteras ectoparasitas e morcegos. A ordem Diptera possui 2 famílias, Streblidae e Nycteribiidae, que são parasitas exclusivas de morcegos e possuem uma diversidade 101 espécies descritas, sendo 75 da família Streblidae e 26 da família Nycteribiidae. No entanto, boa parte das descrições existentes são resultados de estudos recentes, por isso acredita-se que ainda se tenha muitas outras espécies e associações parasitárias para relatar. Desta forma, procuramos investigar a comunidade de moscas ectoparasitas e as interações parasitohospedeiro em 10 pontos (5 áreas de cacau e 5 áreas naturais) ao longo de 5 munícipios do estado do Pará. Foram coletados um total de 22 morcegos todos da Família Phyllostomidae e subfamílias Phyllostominae e Stenodermatinae. Dentre eles, 20 indivíduos estavam sendo parasitados por uma total de 54 moscas, todas Streblidae. O gênero Trichobius foi o mais ocorrente e Trichobius dugesioides a espécie mais abundante. Para verificar um possível padrão entre as comunidades submetemos os dados a Análise de Componentes Principais (PCA) usando a Transformação de Hellinger e a Análise de Variância Multivariada Permutacional usando distância de matrizes - PERMANOVA em conjunto com o teste de homogeneidade de dispersão – PERMDISP, constatando que não há um padrão de distribuição específico para cada área, possivelmente por haver uma composição de espécies de morcegos semelhante em áreas de cacau e de vegetação natural, o que faria com que a composição de dípteras não fosse diferente entre as áreas.

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Disponível via correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br

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