Copépodes ectoparasitas do Bagre Sciades herzbergii (Bloch, 1794) no litoral bragantino

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13-12-2022

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SANTOS, Daiana Silva dos. Copépodes ectoparasitas do Bagre Sciades herzbergii (Bloch, 1794) no litoral bragantino. Orientador: Fernando Araújo Abrunhosa, Coorientadora: Zélia Maria Pimentel Nunes. 2022. 49 f. Trabalho de Curso (Bacharel em Engenharia de Pesca) – Faculdade de Engenharia de Pesca. Instituto de Estudos Costeiros, Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5623. Acesso em:.
Os crustáceos parasitos se destacam como o grupo mais diversificado com cerca de 5.400 espécies descritas. Entre os microcrustáceos, os copépodes apresentam maior número de espécies, superior a 2.000. Apesar de sua importância ecológica, a fauna desses crustáceos na região Amazônica ainda é pouco conhecida. Assim, foi realizado um levantamento da fauna de copépodes parasitas do bagre marinho Sciades herzbergii, nos canais de maré do estuário Caeté, Bragança, Pará, com a identificação e ilustração das espécies. A prevalência, intensidade e a variação sazonal na abundância destes parasitos foram registradas. Em laboratório, os parasitos foram retirados das brânquias dos peixes e fixados em solução de formalina a 5%. Posteriormente, as amostras foram preservadas em solução álcool etílico 70% + glicerol (1:1). As ilustrações em detalhes da morfologia das espécies foram feitas com a utilização de um microscópio Leica DM500 com câmera clara acoplada. No total foram coletados 354 espécimes de copépodes parasitas do bagre marinho. Foram identificadas 6 espécies: Ergasilus sp., E. youngi, E. bahiensis, Lepeophtheirus monacanthus, L. simplex e Bomolochus nitidus. No período chuvoso, E. bahiensis apresentou maiores valores de intensidade média (45,20) e abundância média (4,71). No período estiagem, L. monacanthus apresentou maiores valores dos índices parasitários. L. simplex, fêmeas e machos, ocorreu somente no período de estiagem. A combinação de estudos taxonômicos e de ecologia parasitaria de peixes pode ajudar a aumentar o conhecimento da biodiversidade de ecossistemas amazônicos.

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