A avaliação do desenvolvimento de déficit cognitivo em pacientes recuperados da COVID-19

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01-01-2022

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KATO, Beatriz de Sousa. A avaliação do desenvolvimento de déficit cognitivo em pacientes recuperados da COVID-19. Orientadora: Rosana Maria Feio Libonati Bebiano. 2022. 75 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5586. Acesso em:.
Introdução: O desenvolvimento de Déficit Cognitivo pós a infecção de Covid­19 os mecanismos patogênicos envolvidos na fisiopatologia dessa associação, ainda são incertos, mas provavelmente é multifatorial, envolvendo efeito neurotrófico direto do SARS­CoV­2. Para a melhor compressão melhor dessa fisiopatologia, é necessário estudos que caracterizem melhor o perfil clínico desses pacientes, estabelecendo assim os possíveis fatores de risco envolvidos nessa associação. Objetivo: Avaliar o desenvolvimento déficit cognitivo em pessoas que apresentaram infecção por COVID­19 e caracterizar o perfil clínico dessa população. Métodos: Foi realizada a avaliação cognitiva, por meio do Mini Exame do Estado Mental (MEEM), a avaliação laboratorial e a coleta de dados clínicos­ epidemiológicos, incluindo a aplicação dos critérios para Síndrome Metabólica (SM). Resultados: O estudo incluiu 112 pacientes e foram subdivididos em grupo caso (alteração no MEEM) e controle (sem alteração no MEEM). O trabalho encontrou uma alta prevalência de pacientes com alteração cognitiva pós­ Covid­19 [n=46 (41%)]. A idade foi comparada e demostrou­se diferença estatística entre os grupos (p<0,05), com a maior prevalência foi da faixa de 51 a 60 anos [n=19 (41%)] no grupo caso. Na avaliação da SM, foi realizada a comparação entre os grupos caso e controle sobre o quantitativo de critérios em pacientes com diagnóstico de SM, através do Teste Mann Whitney (p<0,05). Posteriormente, foi aplicada a Regressão Logística Simples nessa associação, a qual obteve resultado também significativo (p<0,05). Foi realizada a Regressão Logística Múltipla e não foi encontrada a presença de nenhum fator de risco para Déficit Cognitivo de forma independente. Ademais, não foi observada relação da gravidade da Covid­19 e da presença de sintomas olfativos com o declínio cognitivo pós­Covid­19. Conclusão: Um conjunto de fatores de risco para SM podem influenciar no desenvolvimento do Déficit Cognitivo, não demostrando associação de forma isolada desses critérios. Diante disso, são necessários mais estudos que investiguem essa associação.

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