A Ostreicultura enquanto alternativa de renda para populações tradicionais do litoral amazônico: o caso da AGROMAR

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

18-07-2022

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

COSTA, Antonio Tarcio da Silva; et.al. A Ostreicultura enquanto alternativa de renda para populações tradicionais do litoral amazônico: o caso da AGROMAR. In: MATTOS, Bruno Olivetti de; PANTOJA-LIMA, Jackson; OLIVEIRA, Adriano Teixeira de; ARIDE, Paulo Henrique Rocha (Organizadores.). Aquicultura na Amazônia: estudos técnicos-científicos e difusão de tecnologias. Ponta Grossa,PR: Atena Editora, 2021. p. 73-85. DOI: 10.22533/at.ed.0422115036. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5540. Acesso em: .
O litoral do estado do Pará conta com sete empreendimentos de ostreicultura, onde agricultores familiares e pescadores artesanais organizados em associações obtém um complemento para suas rendas, vislumbrando a possibilidade de viver exclusivamente dessa atividade. Em termos de produção, a iniciativa da Associação de Agricultores e Aquicultores de Nova Olinda (AGROMAR), localizada no município de Augusto Corrêa, assume papel de destaque, tendo comercializado 12.000 dúzias de ostras no ano de 2016. Com este estudo objetivou-se analisar aspectos socioeconômicos e tecnológicos da ostreicultura no empreendimento comunitário da AGROMAR. A pesquisa foi efetuada no período de agosto a dezembro de 2017 e contou com aplicação de questionários aos ostreicultores e observações de campo para caracterização da tecnologia adotada nas estruturas de criação e no manejo. Constatou-se que a idade dos produtores variava de 27 a 63 anos, 70% possuía o Ensino Fundamental incompleto, 70% apresentava a ostreicultura como principal fonte de renda e 60% tinha renda familiar mensal entre um e dois salários mínimos. Todos haviam participado de capacitações para atuar na atividade e tinham perspectiva de expandir o negócio. O empreendimento contava com mesas fixas e flutuantes para disposição de travesseiros e um varal para instalação de lanternas voltadas à produção de ostra nativa Crassostrea gasar. Apesar das mesas flutuantes possibilitarem maior produtividade do que mesas fixas, havia predomínio de mesas fixas no empreendimento, em função principalmente da limitada capacidade de investimento dos ostreicultores. Concluiu-se que o ciclo de produção de até 24 meses tornava a infraestrutura disponível subutilizada em termos de produtividade, evidenciando a necessidade de adequação no manejo para incremento de rentabilidade.

CNPq

Fonte

Fonte URI