Prevalência de parto pré-termo eletivo e suas principais repercussões neonatais em hospital de referência na cidade de Belém¬ Pa.

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01-01-2011

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SOUSA, Ana Cristina Cardoso de Sousa; GALENDE, Débora Carolina Henriques. Prevalência de parto pré-termo eletivo e suas principais repercussões neonatais em hospital de referência na cidade de Belém Pa. Orientadora: Nara Macedo Botelho. 2011. 93 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5225. Acesso em:.
Objetivo: Estudar a prevalência de partos pré­termo eletivos ocorridos no hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), no ano de 2010, assim como conhecer as suas principais repercussões neonatais. Metodologia: Estudo epidemiológico, transversal, de coleta e descritivo, de 108 casos de pacientes do sexo feminino, grávidas de feto único, vivo, ausente de malformações, com idade gestacional (IG) superior a 20 e inferior a 37 semanas de gestação que estiveram internadas nas enfermarias de médio (enfermaria Santa Marta) e alto riscos da clínica tocoginecológica do hospital FSCMPA, no período de 1º de janeiro de 2010 a 1º de janeiro de 2011, que tiveram a indicação de parto prematuro em virtude de alguma intercorrência materna e/ou fetal. Resultados: A maioria das pacientes estava na faixa etária entre 20 e 30 anos de idade (53,7%) e eram solteiras (60,2%); quanto à escolaridade, 38,9% não haviam completado o ensino fundamental e 64,8% ou eram estudantes ou trabalhavam em sua própria casa. Como antecedente pessoal, 30,8% eram portadoras de HAS e, dentre os antecedentes obstétricos, 45,8% já haviam gestado anteriormente, 37,3% já haviam parido e 16,9% já tinham história de abortamento. Das gestações anteriores, 11,0% foram nascimentos pré­termos. Das intercorrências em gestações anteriores, o abortamento respondeu por 48,8% dos casos, e pré­eclampsia e eclampsia por 14,8% e 9,7%, respectivamente, sendo que, pré­eclampsia, com 42,8% dos casos e eclampsia, com 28,6%, foram os principais motivos que indicaram parto prematuro. Em relação a gestação atual, somente 31,7% haviam realizado pré­natal com seis ou mais consultas; prevaleceram, como intercorrências maternas, perda líquida e sangramento vaginal (18,8% e 18,0%, respectivamente), sendo que o principal motivo materno de indicação de parto pré­termo foi a pré­eclampsia, com 32,0%, e fetal foi sofrimento fetal agudo com 61,5% dos casos. A maioria dos recém­nascidos foi do gênero masculino (58,3%), classificados em sua maior parte como baixo peso (64,8%), prematuros limítrofes (57,4%; 7,4% foram prematuros extremos) e como PIG (52,8%). Das intercorrências neonatais, as respiratórias somaram 92,9% dos casos. Conclusão: A ocorrência de partos pré­termos ainda é um grande problema de saúde pública, principalmente quando ocorre a falta de procura e de assistência pré­natais, o que traz drásticas conseqüências à gestante, ao recém­nascido e mais tarde à criança, problemas esses que poderiam ser minimizados caso uma política de saúde ao binômio mãe­filho fosse mais adequada, quanto à divulgação de medidas preventivas e educativas, quanto à melhor qualificação dos profissionais médicos e a melhor estruturação dos serviços de saúde para que haja uma prestação de serviço eficiente.

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