Análise do consumo alimentar de pacientes com neoplasia gastrointestinal internados no Hospital Universitário de Referência em Oncologia

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01-01-2018

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REIS, Raíssa Stefany Rodrigues dos. Análise do consumo alimentar de pacientes com neoplasia gastrointestinal internados no Hospital Universitário de Referência em Oncologia. Orientadora: Priscila de Matos Pinho. 2018. 63 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Nutrição) - Faculdade de Nutrição, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2018. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5115. Acesso em:.
Objetivo: Avaliar o consumo alimentar de pacientes com neoplasia gastrointestinal internados no hospital universitário referência em oncologia. Metodologia: Estudo transversal, realizado com pacientes com neoplasia do trato gastrointestinal, com idade >18 anos, atendidos em um Hospital Universitário. Os dados foram coletados através de questionário socioeconômico, recordatório 24h e frequência alimentar. Utilizou­-se o programa BioEstat 5.0, sendo aplicado o teste Exato de Fisher, com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Dos 47 pacientes avaliados, 61,70% eram homens (n = 29), com idade média de 57+14 anos, com mínimo de 18 e máximo de 81 anos. A maioria era analfabeto (59,57%); possuía 1 salário mínimo (59,57%); residia na capital (55,32%); e apresentava o tumor no estômago (74,47%). Quanto a ingestão alimentar, segundo o VET e PTN, os pacientes encontram-­se com inadequação estatisticamente significativa, apresentando ingestão classificada abaixo do recomendado, (p<0.0001) e (p = 0.0468), respectivamente; e média de ingestão inadequada (p <0.0001) e (p = 0.0439), respectivamente. Em relação aos alimentos promotores foi constatado que 27.71% consumiam conservados em sal; 24,10% frituras; 43,37% margarina; 16,87% bebiam refrigerantes diariamente e 34,9% enlatados semanalmente. Quanto aos alimentos protetores verificou-­se um consumo diário de 19,28% de frutas, 15,25% de hortaliças sem amido, 33,73% hortaliças com amido e 19,28% farelo de aveia. Conclusão: Conclui­-se que tanto a ingesta habitual quanto a atual demonstram a presença de hábitos alimentares que são promotores a neoplasias. A baixa ingesta de alimentos in natura, antioxidantes e imunomoduladores são indicadores de riscos para neoplasias que acometem o sistema gastrointestinal.

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Disponível na Internet via correio eletrônico: bibsaude@ufpa.br

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