Avaliação morfofuncional das orelhas de pacientes tonsilectomizados: período de outubro de 2007 a fevereiro de 2008

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01-01-2008

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SANTOS NETTO, Maurício Moura dos. Avaliação morfofuncional das orelhas de pacientes tonsilectomizados: período de outubro de 2007 a fevereiro de 2008. Orientadora: Angelica Cristina Pezzin. 2008. 64 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4973. Acesso em:.
A orelha é um órgão fundamental na comunicação humana. A criança com audição normal pode adquirir e desenvolver a linguagem. Já uma criança com deficiência auditiva fica impossibilitada de se comunicar e pode se tornar introvertida, isolada, por não compreender e não ser compreendida. Além disso é sabido que um grande número dos casos de perda auditiva na infância é devido à otite média e esta é uma doença freqüente em pacientes portadores de hipertrofia adenoamigdaliana. É nesse contexto que se torna fundamental avaliar possíveis alterações auditivas em pacientes que serão submetidos à cirurgia de tonsilectomia através de avaliação audiológica no pré e pós-operatório desse tipo de cirurgia, constituindo-se este o objetivo central desse trabalho. Foi aplicado um protocolo desenvolvido para essa pesquisa em 68 pacientes na faixa etária de quatro a 12 anos no período de outubro de 2007 à fevereiro de 2008 que realizaram adenoidectomia e/ou amigdalectomia no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza da Universidade Federal do Pará constatou-se que 8,8% (n=6) dos pacientes apresentavam audiometria tonal limiar com algum grau de perda auditiva no exame pré-operatório, sendo que esse número caiu para 0% no pós-operatório; já a impedanciometria 22% (n=15) tiveram alteração no exame pré-operatório enquanto que esse número foi para 7,6 (n=5) no pós operatório. Com relação ao reflexo estapediano 27,9% (n=19) tinham alteração no reflexo antes da cirurgia sendo que após a cirurgia esse número caiu para 13,8% (n=9). Diante desse quadro fica evidente a relação da hipertrofia adenoamigdaleana com as alterações na orelha média que por sua vez poderiam levar à perdas auditivas.

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