Prevalência de anticorpos antifosfolipídios em mães de recém nascidos prematuros nascidos na Fundação Santa Casa de Misericórdia Do Pará no período de julho a setembro de 2007

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01-01-2008

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DRAGO, Gilmário Fernandes; AZEVEDO, Luciana Silveira Nina de. Prevalência de anticorpos antifosfolipídios em mães de recém nascidos prematuros nascidos na Fundação Santa Casa de Misericórdia Do Pará no período de julho a setembro de 2007. Orientadora: Maria de Fátima Lobato da Cunha. 2008. 81 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4971. Acesso em:.
Os anticorpos antifosfolipídios pertencem a uma família de auto-anticorpos com reatividade para fosfolipídios de carga negativa e são responsáveis pela Síndrome dos Anticorpos Antifosfolipídios. A ocorrência desta desordem durante a gravidez está implicada em abortamentos recorrentes, crescimento intra-uterino restrito e parto pré-termo. Os autores pesquisaram a prevalência dos anticorpos antifosfolípides em 80 mães de recém nascidos prematuros e 40 mães de neonatos a termo, obtendo além da análise laboratorial um perfil clínico e epidemiológico das mães e recém-nascidos selecionados. O anticorpo anticardiolipina/IgM foi observado em 3.75%. Ao restringir a análise apenas para os casos cujo nascimento ocorreu até a 34ª semana gestacional observou-se uma prevalência de 10,71%. Não foi possível estabelecer correlação entre os níveis de anticorpos e progressão da idade gestacional. Os anticorpos anticoagulante lúpico e anticardiolipina/IgG não foram encontrados nas amostras analisadas. A média de idade das mães com parto a termo foi de 23.4 anos enquanto que entre os partos pré-termo foi de 22.4 anos. A média da idade gestacional entre os recém-nascidos pré-termo foi de 34 semanas e nos termo de 39 semanas. O relato de tabagismo esteve presente em 12.5% nos termo e 20% entre o grupo pré-termo. Etilismo foi observado em 15% das puérperas do grupo a termo e em 25% do pré-termo. Quanto ao uso de drogas houve relato de 2.5% em ambos os grupos. A ocorrência de pré eclâmpsia foi encontrada em 1(1.25%) paciente que pertencia ao grupo pré-termo. A doença hipertensiva específica da gravidez esteve presente em 21 (26%) pacientes do grupo pré termo e em 9 (22.5%) do grupo termo. O relato de abortamento espontâneo ocorreu em 17.5% em ambos os grupos. Quanto ao sexo dos recém-nascidos pré-termo 60% eram do sexo feminino e 40% do sexo masculino; no grupo do parto a termo 65% dos neonatos eram do sexo feminino e 35% do sexo masculino. O crescimento intra-uterino restrito foi observado 27% recém-nascidos pré-termo contra 10% no grupo a termo, diferença estatisticamente significativa. Entre as mães dos neonatos PIG observou-se uma maior prevalência do aCL/IgM. Os recém-nascidos de mulheres que apresentaram positividade para o anticorpo anticardiolipina foram todos do sexo feminino, pequenos para idade gestacional e idade gestacional variando de 31 a 32 semanas. Os autores concluíram que a prevalência de anticorpos antifosfolípides encontrada neste estudo está de acordo com os dados da literatura, no entanto sugere-se que novos estudos sejam desenvolvidos a fim de estabelecer correlação entre a presença destes anticorpos e prematuridade.

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