Efeito protetor do aleitamento materno contra o excesso de peso na infância em três creches municipais da cidade de Belém – Pará

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

01-01-2007

Título(s) alternativo(s)

Tipo de acesso

Acesso Abertoaccess-logo

Citar como

SOUZA, Fernanda Kelly Marques de. Efeito protetor do aleitamento materno contra o excesso de peso na infância em três creches municipais da cidade de Belém – Pará. Orientadora: Laélia Maria Barra Feio Brasil. 2007. 63 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4941. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: O número de crianças com excesso de peso vem crescendo nos últimos anos em proporções alarmantes. Considera-se hoje a obesidade infantil como uma epidemia. Crianças obesas apresentam maior propensão a desenvolver desde muito cedo inúmeras doenças. A morbimortalidade de um menor obeso é significantemente, e obviamente, maior do que a de uma criança eutrófica. Evitar seu desenvolvimento é a forma mais eficaz de evitar desde a infância o aparecimento de doenças do adulto, como as doenças cardiovasculares adquiridas. Buscam-se, então, fatores que podem estar relacionados com o aparecimento desses distúrbios nutricionais na infância, no intuito de combatê-los e bloquear o aparecimento das várias morbidades relacionadas. O aleitamento materno exclusivo pode ser um fator que proteja contra o surgimento de sobrepeso ou obesidade desde o início da vida. Esse trabalho busca avaliar essa hipótese, além de verificar se há relação protetora com o tempo de aleitamento materno exclusivo, com fatores sócio-demográficos, econômicos, prática de exercícios pelas crianças e com o estado nutricional da mãe. Tem como objetivo também verificar a prevalência de excesso de peso. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram avaliadas nutricionalmente 79 crianças na faixa etária de 2 a 4 anos, de ambos os sexos, de três creches públicas municipais da cidade de Belém – PA. Utilizou-se o z score do IMC, conforme recomendação atual da OMS. Foram pesquisados fatores sócio-demográficos, econômicos, história do aleitamento materno exclusivo, prática de exercícios pelas crianças e o estado nutricional da mãe. O teste qui-quadrado foi utilizado para relacionar as variáveis. RESULTADOS: Observou-se uma prevalência de 8,9% de sobrepeso e obesidade nas 79 crianças incluídas no estudo. Houve relação significativa do diagnóstico nutricional da criança apenas com o sexo, sendo sobrepeso e obesidade mais prevalente nas meninas. Não houve correlação com cor, idade, história de aleitamento materno, tempo de aleitamento materno exclusivo, escolaridade materna, estado nutricional materno e prática de atividade física. CONCLUSÃO: A prevalência de excesso de peso infantil é elevada, principalmente no sexo feminino. É necessária maior ênfase no estímulo a pesquisas que busquem formas de prevenção da obesidade infantil.

Fonte

1 CD ROM

Fonte URI