Morbi-mortalidade neonatal decorrentes de síndromes hipertensivas

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01-01-2011

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SOUSA, Diogo Barros Florenzano de; REGES, Zally Siqueira. Morbi-mortalidade neonatal decorrentes de síndromes hipertensivas. Orientadora: Marília Gabriela Queiroz da Luz. 2011. 80 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4908. Acesso em:.
Objetivos: Avaliar a morbi­mortalidade neonatal decorrente das síndromes hipertensivas das gestantes internadas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, com a finalidade de tratamento obstétrico. Métodos: Estudo longitudinal prospectivo descritivo de base institucional, de 148 gestantes hipertensas, nas quais foram avaliadas as variáveis assistência pré­natal, parto pré termo, peso ao nascimento, idade gestacional, Apgar no 1º e 5º minuto, paridade, hipertensão em partos anteriores, sinais de sofrimento fetal, destino após o nascimento, evolução do neonato, nível pressórico materno e a presença de PIG assimétrico, necessidade de suporte ventilatório, infecções neonatais. As informações coletadas foram compiladas e seus dados inseridos no programa Epi Info versão 6.04. A análise estatística foi realizada com o programa BIOSTAT 5.0. Para a análise dos dados foram aplicados os testes Qui­quadrado, teste G e ANOVA e adotado o nível de significância α=0.05. Resultados: Quando relacionadas as variáveis de baixo peso ao nascer a prematuridade (p< 0.0001) e PIG (p< 0.00001), houve associação de risco. O peso normal e o Apgar < 7 no primeiro minuto tiveram correlação estatística, com p<0.00001. A hipertensão grave apresentou risco significativamente aumentado para PIG (p< 0.00001), Apgar menor que 7 no primeiro minuto (p<0.0004), necessidade de suporte ventilatório (p< 0.0071), infecções neonatais com p<0.0164 e a presença de PIG assimétrico (p<0.0007). Conclusões: A complicação com maior incidência foi o baixo peso ao nascer representando, seguida dos RN PIG e partos prematuros. O prognóstico materno­fetal está diretamente relacionado à gravidade da hipertensão gestacional/pré­eclampsia. A hipertensão arterial grave representou fator de risco para PIG, Apgar menor que 7 no primeiro minuto de vida, necessidade de suporte ventilatório, infecções e a ocorrência de RN PIG assimétricos. As complicações que foram associadas com o baixo peso ao nascer foram os partos prematuros e os RN PIG, enquanto que o Apgar no 1º minuto menor que 7 teve relação direta com o peso normal ao nascer.

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