Transfusões sanguíneas em hepatectomias realizadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto

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01-01-2011

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PORCIÚNCULA, Juliana Maria Corrêa da; TOMMASO, Raíssa Pereira de. Transfusões sanguíneas em hepatectomias realizadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Orientador: Ives Uchôa de Azevedo. 2011. 59 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4854. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: as indicações de hepatectomia vêm aumentando graças à maior segurança em realizar tal procedimento, como também devido o diagnóstico precoce de lesões hepáticas benignas ou malignas favorecido pelo armamentário propedêutico radiológico. OBJETIVO: avaliar a interferência da transfusão sanguínea em pacientes que foram submetidos à hepatectomia no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB). MATERIAL E MÉTODOS: foi realizado um estudo observacional transversal retrospectivo descritivo e individual com 36 pacientes que se submeteram a cirurgia de ressecção hepática no HUJBB de janeiro de 2000 até dezembro de 2010. RESULTADOS: dos prontuários analisados, 66,67% eram do sexo feminino, enquanto que 33,33% eram do sexo masculino; 22,22% tinham de 51 a 60 anos de idade e 30,56% possuía mais de 60 anos de idade; verifica se que 63,89% foram submetidos à segmentectomia, 19,44% a hepatectomia direita, 13,89% a hepatectomia esquerda e 2,78% a trissegmentectomia esquerda; 69,44% eram malignas e 30,56% eram benignas; em relação às complicações do intra-operatório 8,33% tiveram choque hipovolêmico e 2,78% lesão de veia cava inferior; em relação às complicações do pós operatório, 11,11% tiveram pneumonia e sepse, 2,78% tiveram abscesso glúteo, abscesso subfrênico, anasarca, derrame pleural, dispnéia, fístula biliar, hipotermia e infecção do trato urinário; 44,44% receberam de uma a três bolsas de concentrado de hemácias, 22,22% de quatro a seis bolsas; 22,22% receberam de uma a três bolsas plasma fresco congelado, 5,56% de quatro a seis bolsas, 5,56% de sete a nove bolsas e 2,78% receberam a transfusão de dez bolsas ou mais de plasma fresco congelado, durante o período de internação; 66,67% dos pacientes não foram a óbito e 33,33% foram a óbito. CONCLUSÃO: Na relação transfusão de concentrado de hemácia e complicação intra e pós-operatório, observou-se que 75,76% e 75,00% respectivamente, foram transfundidos, mas não tiveram nenhuma complicação. Já na relação de plasma fresco congelado e complicação intra e pós-operatório, 69,70% e 70,00% respectivamente, não foram transfundidos e nem tiveram complicação. Houve 33,33% de óbitos, sendo que as principais causas de morte foram choque séptico em 33,33% dos casos e o choque hipovolêmico em 25,00%.

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