Autismo infantil: perfil de pacientes atendidos em ambulatório de especialidades pediátricas em Belém, Pará.

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01-01-2009

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SILVA, Sherly Cabral; SÁ NETO, Simone de. Autismo infantil: perfil de pacientes atendidos em ambulatório de especialidades pediátricas em Belém, Pará. Orientadora: Amira Consuêlo de Melo Figueiras. 2009. 82 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4798. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: O autismo é um distúrbio cuja etiologia ainda não é bem conhecida, embora envolva fatores genéticos, imunológicos e ambientais onde o processo de desenvolvimento infantil encontra-se profundamente distorcido. É classificado como um dos Transtornos Globais do Desenvolvimento, caracterizado por prejuízos na comunicação e interação social, além da apresentação de comportamento e interesses restritos e repetitivos. De acordo com estimativas mais recentes, cerca de 1 em cada 200 indivíduos apresentam transtornos do espectro autista. OBJETIVO: Avaliar as manifestações clínicas, bem como sugerir fatores de risco nos pacientes que preenchem critérios diagnósticos estabelecidos para autismo. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Realizou-se um estudo do tipo transversal, de amostra não probabilística no Serviço de Crescimento e Desenvolvimento Infantil Caminhar do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, através de informações coletadas de 80 pacientes em protocolo de pesquisa próprio, submetidas posteriormente à análise estatística. RESULTADOS: O sexo masculino correspondeu a 77,5% dos pacientes. A época de percepção das manifestações mais referida pelos cuidadores foi antes dos 3 anos. O atraso de linguagem foi a queixa mais freqüente (77,5%); os critérios 1.b e 2.a do DSM-IV foram os mais encontrados; a prevalência de episódios de convulsão foi de 32%; a risperidona foi o neuroléptico mais empregado (77,8%) e o acompanhamento mais utilizado no serviço foi o de neuropediatria. CONCLUSÃO: O sexo masculino foi o mais acometido e a queixa mais freqüente, o atraso de linguagem. Pelo DSM-IV, interação e linguagem são os maiores prejuízos desses pacientes. As crises convulsivas foram associadas ao espectro autista, sendo a risperidona o medicamento mais utilizado no tratamento farmacológico de sintomas. Ressalta-se a importância do constante monitoramento da evolução dos portadores do transtorno autista, para otimizar a abordagem terapêutica, bem como promover a inserção de novos tratamentos e adequar a articulação da equipe multidisciplinar.

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