Uso do açaí (Euterpe oleracea) como agente de contraste negativo em colangiografia por ressonância magnética: Março 2006 a julho 2007

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Data

01-01-2007

Orientador(es)

LOBO NETO, Arnaldo Lattes

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VENTURIERI, Bruna. Uso do açaí (Euterpe oleracea) como agente de contraste negativo em colangiografia por ressonância magnética: Março 2006 a julho 2007. Orientador: Arnaldo Lobo Neto. 2007. 39 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4788. Acesso em:.
Introdução: A Colangiografia por Ressonância Magnética (CRM) trata-se de técnica não invasiva utilizada para avaliação do trato biliar. Artefatos neste trato prejudicam a imagem na CRM; estes são sensivelmente reduzidos pela administração de contrastes orais negativos e pelo jejum de no mínimo 4 horas. Objetivos: Este estudo pretende avaliar a utilização do açaí (Euterpe oleracea) como meio de contraste oral negativo em CRM; analisar a palatabilidade, aceitação e efeitos adversos do açai bem como graduar a melhora das imagens do trato biliar após a administração do meio de contraste. Materiais e Métodos: Estudo prospectivo tipo ensaio clínico aberto simples, realizado na Clínica Lobo, na cidade de Belém-Pa, no período de março de 2006 a julho de 2007. Foram obtidas 50 CRM; destas cinqüenta seqüências, realizou-se duas seqüências em T2 em cada paciente, uma antes e outra 20 minutos após a ingestão de dois picolés de açaí (E.oleracea). Através de questionários objetivos fornecidos aos voluntários avaliou-se o sabor, aceitação e efeitos colaterais do contraste. Por meio de questionários objetivos aplicados aos três médicos radiologistas as imagens foram classificadas em não significativa, pouco significativa e significativa após administração dos picolés. Resultados: 88% (44 pacientes) dos voluntários classificaram como “bom” o sabor do meio contrastante; todos voluntários aceitaram de bom grado a ingestão do meio de contraste; não houve relatos de efeitos colaterais relatados durante o exame ou nas vinte e quatro horas seguintes a administra;cão do meio contrastante; houve melhora significativa em mais de 65% das imagens estudadas conforme avaliação dos três radiologistas. Conclusões: A boa aceitação por parte dos voluntários, a inexistência de efeitos colaterais durante o exame e nas vinte e quatro horas seguidas a esse, o sabor agradável segundo os participantes, o baixo custo e a melhora significativa das imagens analisadas obtida através do uso do contraste fazem do picolé de açai (E. oleracea), um meio de contraste negativo em T2 promissor e eficiente para a CRM como demonstrou este estudo.

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