Aspectos fármaco-epidemiológicos de idosos atendidos em um hospital escola

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01-01-2007

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RESENDE, Karina Dias; COSTA, Mayra Creão da. Aspectos fármaco-epidemiológicos de idosos atendidos em um hospital escola. Orientadora: Carla Mércia Souza Dacier Lobato. 2007. 78 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2007. Disponível em:https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4786. Acesso em:.
Em todo o mundo, a proporção de pessoas com 60 anos ou mais cresce rapidamente e com o envelhecimento humano surgem as alterações orgânicas, associadas a maior suscetibilidade e incidência de processos patológicos. Conseqüentemente, ocorre o aumento do consumo de medicamentos, predispondo assim às interações farmacológicas ou às reações adversas medicamentosas, com efeitos potencialmente letais aos idosos. Deste modo, realizou-se um estudo observacional, descritivo, do tipo transversal dos aspectos da epidemiologia e polifarmácia, em um grupo de idosos atendidos no ambulatório de clínica médica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará em Belém, no período de 15 de abril a 15 de junho de 2005. A amostra foi constituída por homens e mulheres, na faixa etária de 60 a 98 anos, com registro no hospital, os quais foram submetidos a uma entrevista baseada em um questionário com análise dos respectivos prontuários, receitas médicas, bulas e embalagens. As variáveis foram analisadas de forma descritiva em número absoluto e proporção, apresentados sob a forma de gráficos e/ou tabelas confeccionadas utilizando o programa Microsoft® Office Excel 2003. A análise de possíveis diferenças entre essas proporções, do teste exato de Clopper Pearson e da associação dessas variáveis (Qui quadrado) foram calculadas com auxílio do programa Stats Direct versão 2.2.3, adotando um p< 0,05 para a rejeição da hipótese de nulidade e assinalando com um asterisco os valores significantes. Não ocorreu diferença estatística significante no fato de haverem mais mulheres entrevistadas do que homens. A média de idade foi de 70,8 anos, a maioria dos idosos eram casados, procedentes de Belém, paraenses, apresentando baixa escolaridade e renda, aposentados, grande número de tabagistas e etilistas pregressos. Uma parcela significativa (11,05%) não consumia os fármacos prescritos e 61,3% não precisavam de cuidados na administração dos fármacos. Verificou-se a polifarmácia em 33,1%. As doenças cardiovasculares seguidas das endócrinas foram as mais freqüentes, e os fármacos anti hipertensivos os mais prescritos. Foi de grande relevância traçar os aspectos fármaco epidemiológicos dos idosos atendidos no referido hospital e a partir desses dados iniciar medidas de promoção de saúde, prevenção de agravos, realizar treinamentos e atualizações dos profissionais de saúde em geriatria e gerontologia, com a finalidade de atuarem no diagnóstico e tratamento adequados e assim evitar ações iatrogênicas.

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