Efeitos da separação materna na área imunopositiva para astrócitos no hipocampo de ratos jovens

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Data

16-11-2021

Orientador(es)

MERLO, Suélen Lattes

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SILVA, Cristiana Pires da. Efeitos da separação materna na área imunopositiva para astrócitos no hipocampo de ratos jovens. Orientadora: Suélen Merlo. 2021. 42 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4599. Acesso em:.
Introdução: As células gliais constituem a maior parte das células do sistema nervoso, entre essas células destacam-se os astrócitos que desempenham várias funções no sistema nervoso central (SNC) entre as quais destacam-se funções estruturais, vasculares, de sobrevivência neuronal e de plasticidade sináptica, além de ter papel fundamental na regulação da transmissão de informações no sistema nervoso e ser a fonte principal de fatores de crescimento para os neurônios, essas células podem ser identificadas pela expressão da proteína ácida fibrilar da glia (GFAP). O desenvolvimento do cérebro humano, desde as primeiras fases de vida intraútero até a vida adulta, ocorre de maneira gradual e o impacto dos efeitos das experiências precoces vividas está relacionado com a capacidade do indivíduo responder a estímulos ambientais e se adaptar a eles. Experiências caracterizadas como estressantes influenciam de forma negativa o desenvolvimento do cérebro, podendo comprometer a saúde do indivíduo, enquanto ambientes enriquecidos com estímulos induzem o desenvolvimento saudável. Neste sentido, eventos estressores neonatais, como a separação materna (SM), podem promover mudanças estruturais no sistema nervoso e aumentar a predisposição a doenças psiquiátricas. Estudos sugerem que o estresse crônico pode causar alterações hipocampais, impactando na redução no volume, número de células neuronais e gliais, bem como na transmissão sináptica. Objetivo: Estudar se animais jovens (21 dias) submetidos à SM neonatal apresentam alterações na área imunopositiva para astrócitos no córtex hipocampal. Metodologia: Este estudo trata-se de uma pesquisa experimental descritiva de abordagem quantitativa. A pesquisa foi dividida em três fases:1) experimentos comportamentais: diz respeito ao procedimento de separação materna; 2) experimentos morfológicos: na qual os encéfalos foram fixados, congelados, seccionados e colocados sobre lâminas e em seguida suas secções foram submetidas ao procedimento de imunofluorescência para a proteína GFAP para marcar a área imunopositiva para astrócitos; 3) quantificação estereológica: ocorreu a quantificação da área imunopositiva e da porcentagem marcada para GFAP em regiões específicas do giro denteado, bem como o volume das camadas granular, molecular e hilo do hipocampo de animais jovens. Resultados: Não foram observadas mudanças significativas em relação a área e porcentagem GFAP positivas entre os animais submetidos à separação materna e controles nas camadas granular, molecular e hilo do giro denteado hipocampal. Houve redução no volume da camada granular do giro denteado do hipocampo nos animais submetidos à separação materna. Em relação ao volume das camadas molecular e hilo não foram observadas diferenças significativas.

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Disponível via internet correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br

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