Uso de ervas medicinais como recurso terapêutico alternativo durante a pandemia de COVID-19: um estudo entre estudantes do curso de Biologia da UFPA

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Data

07-10-2021

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BRITO, Adailton Pereira. Uso de ervas medicinais como recurso terapêutico alternativo durante a pandemia da COVID-19: um estudo entre estudantes do curso de Biologia da UFPA. Orientadora: Voyner Ravena Cañete. 2021. 28 f. Trabalho de Curso (Licenciado em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará, Belém, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4069. Acesso em:.
Diante da alta biodiversidade de plantas na região amazônica, usadas como alternativas terapêuticas, e do atual acometimento das pessoas pela covid-19, foi feita uma investigação das práticas de utilização de plantas medicinais, por uma população de acadêmicos da Universidade Federal do Pará, durante o período pandêmico. O estudo foi no formato de pesquisa de opinião pública, por conveniência, através de formulário google forms. Foi utilizado o software Epiinfo para cálculo das frequências absolutas e relativas. Como resultados, foi identificada uma maior adesão ao uso das plantas medicinais durante a pandemia da covid-19. Cerca de 89% dos participantes informaram fazer uso de algum tipo de planta medicinal. Em maioria, Jovens, residentes em Belém, do sexo feminino, cor parda e desempregados. Os recursos vegetais, prevalentemente folhas, cascas e raízes, são administrados, sobretudo, em formas de chás, sucos e xarope, e o aprendizado ou indicação, quanto ao uso, ocorreu em maior frequência através de familiares (74,19%). 30 espécies de plantas medicinais, dentre as quais, andiroba, copaíba, jambu, mastruz e quebra-pedra, foram citadas como alternativas terapêuticas no combate e prevenção aos diversos males que afetam o corpo humano e geralmente administrados como calmante, expectorante e anti-inflamatório, e as feiras livres e mercados foram citados como os principais meios de aquisição destes materiais. As plantas medicinais se mantiveram, em uso, como recursos alternativos à saúde, com bons resultados terapêuticos informados, e com uma maior adesão de jovens consumidores no período pandêmico da covid-19.

Fonte

bibbiologicas@ufpa.br

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