Comercialização do açaí como instrumento de etnodesenvolvimento na comunidade extrativista Boa Esperança, cidade de Curralinho - PA

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07-02-2019

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MORAES, Letícia Santiago de. Comercialização do açaí como instrumento de etnodesenvolvimento na comunidade extrativista Boa Esperança, cidade de Curralinho - PA. Orientador: Gustavo Goulart Moreira Moura. 2019. 94 f. Trabalho de Curso (Licenciada e Bacharel em Etnodesenvolvimento) - Faculdade de Etnodiversidade, Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Altamira, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4065. Acesso em:.
Este Plano de Ação é uma construção coletiva no contexto de aliança entre os povos e academia produzido a partir das demandas da comunidade extrativista Boa Esperança, cidade de Curralinho-PA. O objetivo é criar melhores condições de comercialização do açaí por meio da Cooperativa dos Produtores Agroextrativistas do rio Pagão (COPA), eliminando atravessadores e possibilitando a sua venda direta ao consumidor por um preço mais justo. A construção deste plano ocorreu por meio de pesquisas participativas realizadas durante os Tempos Comunidades (TC) e de contribuições oriundas das discussões com os docentes e colegas de turma durante os Tempos Universidade (TU), ambos previstos no Projeto Político Pedagógico (PPC) do curso de Licenciatura e Bacharelado em Etnodesenvolvimento da Universidade Federal do Pará (UFPA), de levantamentos bibliográficos e de mobilizações na comunidade sobre as problemáticas e potencialidades. Parte das estratégias construídas coletivamente destacam o protagonismo do grupo, os processos históricos de luta e resistência, e a importância da autonomia dos comunitários na gestão dos seus territórios e recursos. Conforme as investigações realizadas junto ao coletivo Boa Esperança, minha comunidade de pertença, o extrativismo comunitário das práticas de produção e comercialização do açaí resiste aos duros anos de exploração dos recursos madeireiros local. Nos anos 1990, a renda familiar se valia da retirada predatória da madeira e palmito, exploração do látex e coleta de sementes. Nos dias atuais o açaí é nosso principal alimento e renda, mas os canais de comercialização se restringem aos atravessadores e a venda na feira da cidade de Curralinho. A falta de alternativas de mercado resulta em baixos preços de venda durante os meses de maior produção (julho a dezembro). Diante do objetivo e da problemática levantada, este Plano de Ação propõe a realização do acesso aos Mercados Institucionais para compra de alimentos rurais (PAA, PNAE), permanência e melhoramento do porto do açaí e a implementação do décimo terceiro salário extrativista.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br