Horta medicinal, saberes e etnoconhecimentos no cuidado da saúde na comunidade ribeirinha "Menino Deus" Rio Anapú/ IG - Mirí/PA

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15-12-2020

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SANTOS, Maria da Conceição Miranda dos. Horta medicinal, saberes e etnoconhecimentos no cuidado da saúde na comunidade ribeirinha "Menino Deus" Rio Anapú/ IG - Mirí/PA. Orientador: Reinaldo de Souza Marchesi. 2020. 52 f. Trabalho de Curso (Licenciada e Bacharel em Etnodesenvolvimento) - Faculdade de Etnodiversidade, Campus Universitário de Altamira, Universidade Federal do Pará, Igarapé-Miri, 2020. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4039. Acesso em:.
Este Plano de Ação resulta da construção coletiva junto à comunidade Menino Deus do Rio Anapu, município de Igarapé - Mirí (PA), apresentado como Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) do curso de Licenciatura e Bacharelado em Etnodesenvolvimento da UFPA. Este tem como objetivo construir uma horta medicinal comunitária, voltada à produção familiar para valorização dos conhecimentos tradicionais e fortalecimento da identidade sociocultural da localidade. A construção desse plano aconteceu em trabalho orientado pela pesquisa-acão, na qual obteve-se dados levantados durante os Tempos Comunidades (TC) do curso de Etnodesenvolvimento em atividades produzidas junto ao coletivo de pertença da agricultura familiar em dialogo com as mulheres da comunidade. No decorrer das atividades e entrevistas realizadas junto ao coletivo, os dados demostraram que o uso das plantas medicinais faz-se presente, porém nos dias atuais são poucas famílias que praticam o cultivo das plantas que curam. Portanto, esse plano visa fortalecer a comunidade para o cultivo consistente dessas ervas, em atenção especial aos cuidados básicos de saúde através do uso de plantas acessíveis à comunidade como resistência na manutenção de valores dos povos e das populações no atributo da valorização dos conhecimentos tradicionais. Espera-se que a implementação da horta medicinal comunitária constitua um ambiente educacional saudável por meio de uma riqueza imensurável de conhecimentos, saberes e benefícios desenvolvidos pelas mulheres em sistemas orgânicos com ações coletivas colaborativas. Nesses termos, este plano será orientado pela vivência através do diálogo intercultural dos saberes, crenças, conhecimentos e práticas da comunidade, que possibilitem construir aprendizagens a partir das vivências da comunidade, na qualidade de ensino diferenciado e especializado favorável a etnoeducação.

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Disponível na internet via correio eletrônico: bibaltamira@ufpa.br