Educação e direitos humanos: diálogos em comunidades pesqueiras a respeito da vulnerabilidade social de crianças na Amazônia bragantina.

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Tipo de Documento

Trabalho de Curso - Graduação - Artigo

Data

15-09-2020

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Citar como

LOPES, Yan Ramon da Costa. Educação e direitos humanos: diálogos em comunidades pesqueiras a respeito da vulnerabilidade social de crianças na Amazônia bragantina. Orientadora: Ana Paula Vieira e Souza. 2020. 20 f. Trabalho de Curso - Artigo (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação. Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2020. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3853. Acesso em: .
Nesta pesquisa de Trabalho de Curso, apresenta-se os resultados do Projeto de Extensão Educação e Direitos Humanos: diálogos em comunidades pesqueiras a respeito da vulnerabilidade social de crianças na Amazônia bragantina em que se propôs as atividades dialogadas sobre formas de violência contra as infâncias com pais e professores de Escolas da Comunidade da Vila do Bacuriteua. A problemática de estudo originada das narrativas dos sujeitos sobre a vulnerabilidade social de infâncias, no sentido, de questionar quais ações para o combate da violência e do abuso infantil pelas atividades do Projeto Educação e Direitos Humanos. Para isso, metodologicamente o estudo assume o diálogo interdisciplinar na área de conhecimento das Ciências Humanas e Aplicadas pela abordagem qualitativa, do tipo pesquisa ação-participativa, por se caracterizar em estudo de intervenção na situação de crianças, com a finalidade de modificar aquela realidade e da participação do bolsista de extensão no planejamento de ações. Os resultados das atividades confirmaram a vulnerabilidade social de crianças em Comunidades pesqueiras da Amazônia bragantina, principalmente, na Vila do Bacuriteua. O projeto estreitou a relação e integrou as comunidades com a Universidade ao promover as oficinas pedagógicas de escuta e orientação dos pais e responsáveis por crianças; promoveu o debate acerca de violência doméstica; estimulou pais e responsáveis a compartilhar suas experiências com casos de violência contra crianças; revelou discursividades que demonstraram desconhecimento acerca do desenvolvimento das crianças por meio do brincar; confirmou os quadros de negligência e abuso sofridos por crianças. Ainda como um dos resultados apresenta-se a cartilha ilustrada do projeto, forma de socializar com a comunidade acadêmica e com as comunidades o conceito de vulnerabilidade social e forma de combatê-la tendo como base os ordenamentos jurídicos de proteção às infâncias. Identifica-se nos discursos dos pais a ausência de políticas sociais nas comunidades, exceto pelas ações pontuais realizadas pela escola. Conclui-se que nas comunidades Bacuriteua e Vila de Bacuriteua os responsáveis valorizam a Escola, a escolarização de seus filhos, do contrário outros pais, mães e professora defendem o trabalho infantil na vida de crianças e adolescente como educativo, valorizam esse fenômeno e depois a educação escolar. Conclui-se da necessidade de projetos de extensão direcionado para o Conselho Tutelar de Bragança e de outras ações formativas para os responsáveis e a formação continuada de professores por um currículo que atenda as especificidades de Escolas bragantinas de comunidades pesqueiras. Ainda, é preciso ampliar as parcerias com órgãos públicos, centros comunitários e setores da sociedade civil e política a fim de estabelecer ações e promover atividades de enfretamento a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes da Amazônia bragantina.

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