O Auto da Vaca-Bumbá Rosinha Cheirosa: O Manejar da Encenação da Companhia Teatral Quixotes Del grão Pará

Este trabalho tem como tema: O Auto Da Vaca-Bumbá Rosinha Cheirosa: O Manejar da Encenação da Companhia Teatral Quixotes Del grão Pará. No qual se investiga através da observação participativa os processos da encenação do Auto da Vaca-Bumbá Rosinha Cheirosa. Cria-se como identidade cultural através da etnometodologia poética em conformidade com a memória do dramaturgo/diretor Admilson Medeiros como mote para o surgimento do grupo e posteriormente do Auto. O projeto se compõe em três momentos: O manejar dos piquetes, compreender o manejamento da construção do Auto e o papel da encenação nesse contexto tendo como autor principal o diretor do grupo; O pasto, tendo a compreensão do processo de encenação da dramaturgia do cortejo à observação participante dialogando com o roteiro de encenação junto com o texto dramatúrgico, das descrições das atividades, entrevista com o diretor/encenador do Auto da Vaca-Bumbá, dos brincantes, coisas ouvidas, sentidas. Contrapartida faço uma ponte com Viola Spolin - Improvisação para o teatro descobrindo métodos possivelmente utilizado pelo encenador e O Leite da Vacabumbá Rosinha Cheirosa, trazendo a compreensão de “comunidade” do livro O Tempo das Tribos – O Declínio do individualismo nas sociedades de massa de Michel Maffesoli, fazendo com que o assunto tenha uma aproximação dinâmica, pois tende a uma visão mais aguçada da criação de novas sociabilidades imaginárias e referente a micro sociedade pós-moderna, onde a comunidade (tribos) se forma em redes pela própria vontade de se divertirem e criam compartilhamento de opiniões, valores e gostos estéticos.