Faculdade de Engenharia Química - FEQ/ITEC

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  • Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Formulação de hidratante com potencial antioxidante e cicatrizante, incorporado com óleo vegetal de castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa) e manteiga de bacuri (Platonia insignis)
    (2025-03-21) CASTRO, Raphaela Santos de; BRASIL, Davi do Socorro Barros; http://lattes.cnpq.br/0931007460545219; https://orcid.org/0000-0002-1461-7306
    A crescente demanda por compostos bioativos naturais reflete o interesse das indústrias cosmética e alimentícia por matérias-primas sustentáveis e ricas em nutrientes. Diante desse cenário, a castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa) e o bacuri (Platonia insignis) se destacam como fontes promissoras de compostos bioativos para o desenvolvimento de novos produtos com benefícios à saúde. Analisando a relevância do material, este estudo tem como objetivo caracterizar química e fisicamente o óleo de castanha-do-Brasil e manteiga de bacuri, aplicando-os como componentes de hidratante vegano. Portanto, neste estudo foram realizadas as caracterizações físico-químicas dos lipídios extraídos dessas matérias, onde o pH foi de 5,12 e 5,47 para o óleo de castanha-do-Brasil e manteiga de bacuri, respectivamente, os índices de acidez foram 2,23 mg KOH/g e 14,67 mg KOH/g para cada gordura, o indice de peróxido encontrado foi de 0,59 meq/Kg e 0,30 meq/Kg, a saponificação foi de 191,36 mg KOH/g e 195,77 mg KOH/g, para o índice de iodo obteve-se valores de 100,86 g I2/100g e 39,07 g I2/100g, a viscosidade foi de 76,15 mPa·s e 13,43 mPa·s e a densidade, realizada somente para o óleo, foi de 0,94 g/cm3 . Pela cromatografia gasosa destaca-se a quantidade de ácidos graxos insaturados para o óleo de castanha-do-Brasil, com destaque para os ácidos oleico e linoleico, já para a manteiga há a maior presença de ácidos graxos saturados, principalmente o palmítico. Os índices de aterogenicidade e trombogenicidade também foram calculados a partir da cromatografia e obteve-se valores de 0,20 e 1,28 para aterogenicidade do óleo e da manteiga, respectivamente e 0,4 e 2,56 para trombogenicidade. Os estudos de RMN confirmaram a estrutura e composição cromatográfica. Por fim, foi determinada a atividade antioxidante dos lipídios, de modo que o óleo de castanha-do-Brasil apresentou um resultado de 791,86 µM/Trolox e a manteiga de bacuri de 1.992,11 µM/Trolox. Após essas caracterizações, foi formulado o creme hidratante utilizando essas gorduras e caracterizado o produto. Para as análise físico-químicas, o creme obteve um pH de 6,16, uma viscosidade de 806,76 mPa·s e uma densidade de 0,988 g/cm3 . Em relação a estabilidade, o produto mostrou-se estável durante os testes de centrifugação a diferentes rotações e o mesmo se pode dizer em relação ao estresse térmico e congelamento e descongelamento. Ao final, foi determinado o potencial antioxidante do creme, que foi de 925,63 µM/Trolox comprovando a eficácia do produto e da incorporação das matérias-primas.
  • Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Síntese de zeólita tipo mordenita a partir de caulim amazônico
    (2025-04-10) CONCEIÇÃO, Yasmim Silva da; ALMEIDA, Ossalin de; http://lattes.cnpq.br/7040173036131516; https://orcid.org/0000-0003-3895-0952; MACÊDO, Emanuel Negrão; http://lattes.cnpq.br/8718370108324505
    Este estudo teve como objetivo a síntese da zeólita tipo mordenita de sódio a partir do caulim. O processo começou com o tratamento térmico do caulim a 700 °C por 2 horas, visando obter a metacaulinita, que posteriormente foi tratada com ácido clorídrico (8 mol.L⁻¹) a 90 ºC por 6 horas. A síntese das zeólitas foi realizada pelo método estático, utilizando a metacaulinita desaluminizada em quatro diferentes condições de Si/Al: 10:1 (Z1), 20:1 (Z2), 30:1 (Z3) e 50:1 (Z4), a 150 ºC por 72 horas. As amostras foram caracterizadas por Espectroscopia de Raios X por Dispersão em Energia (EDX), Difração de Raios X (DRX), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV/EDS), Análise Termogravimétrica (TG) e Térmica Diferencial (DTA). Os resultados do EDX mostraram variações nas composições das amostras Z1, Z2 e Z3. A amostra Z1 apresentou o maior teor de silício (49,75%) e alumínio (10,85%), conferindo-lhe maior estabilidade e estrutura densa. A amostra Z2 se destacou pela alta concentração de sódio (22,15%). Z1 e Z3 apresentaram as melhores razões Si/Al (22,20% e 22,75%). A amostra Z4, com razão Si/Al de 11,90, mostrou um equilíbrio entre silício e alumínio. Além disso, com uma alta concentração de sódio (22,45%), superior às amostras Z3 (11,80%) e Z2 (7,65%), Z4 é uma zeólita rica em sódio. O DRX apresentou sete picos principais, típicos da estrutura microporosa da mordenita, evidenciando que Z4 é a amostra mais adequada para a síntese de mordenita de sódio.
  • Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Tratamento térmico de zeólitas sintetizadas a partir de rejeito de caulim com aplicação em adsorção de ions cobre
    (2025-03-24) RUIVO, Alex Gabriel Oliveira; SOUSA, Ana Paula Souza de; /lattes.cnpq.br/9161169241736758; RODRIGUES, Emerson Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7459428211048580; https://orcid.org/0000-0002-0303-4578
    O rejeito de caulim é um minério composto essencialmente pelo mineral caulinita, a qual possui uma razão Si:Al igual a 1, o que o torna um material de partida bastante eficiente na síntese de zeólitas 4A. A zeólita é um aluminossilicato muito utilizado em aplicações nas áreas de catálise e adsorção, por conta de sua estrutura que permite ela obter várias propriedades, tornando-a ideal para a aplicação, em especial a zeólita A, em adsorção de cobre por exemplo. Com base nessa propriedade das zeólitas, estudos são realizados para a determinação de sua capacidade térmica máxima. O objetivo do trabalho apresentado foi analisar de que forma a zeólita A sintetizada a partir de rejeito de caulim se altera com a elevação da temperatura, por meio de caracterizações e aplicação em ensaios de cinética de adsorção. A pesquisa iniciou-se com a preparação do resíduo caulinítico, que foi secado e desagregado, seguido de uma calcinação a 700 °C para a formação do metacaulim. Esse metacaulim foi então submetido a um processo de síntese hidrotermal, utilizando hidróxido de sódio, resultando na obtenção da zeólita A. A caracterização do material foi realizada por meio de Difração de Raios X (DRX), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Análise Termogravimétrica (TG/DTG/DSC), que confirmam a eficiência da síntese e a morfologia dos cristais. O estudo também investigou como a temperatura influenciou a estrutura da zeólita durante o tratamento térmico. As análises mostraram que até 800 °C, a zeólita manteve sua estrutura cúbica caracterizada. Entretanto, ao atingir 900 °C, ocorreu uma modificação estrutural, com a formação da fase carnegeita e, a partir de 1000 °C, a nefelina se tornou a fase predominante. A eficiência da zeólita calcinada a 400 °C na remoção de íons Cu²+ , superou 95%, já os adsorventes tratados a temperaturas mais elevadas (600 °C e 700 °C) também mostraram um desempenho significativo, com remoções superiores a 90%. Os dados experimentais indicaram que o modelo de Elovich se ajustou com maior precisão aos resultados de adsorção, além dele o modelo de Weber e Morris também apresentou boa aproximação. Em conclusão, o estudo demonstrou que a zeólita sintetizada a partir de rejeito de caulim manteve suas propriedades estruturais sob tratamento térmico até uma certa temperatura, mantendo a eficácia na adsorção de íons cobre, posicionando-a como uma opção promissora em processos de remediação ambiental.