Faculdade de Filosofia - FAFIL/IFCH

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  • Trabalho de Curso - Graduação - ArtigoAcesso aberto (Open Access)
    Princípios gerais da felicidade: expostos como crítica a Schopenhauer, Epicuro e Nietzsche
    (2025-03-19) NASCIMENTO, Yann Pascoal Melo do; PONTES, Ivan Risafi de; http://lattes.cnpq.br/8592244270861493
    Este trabalho trata-se de uma investigação filosófica acerca do conceito de felicidade, partindo dos pontos de vista de Schopenhauer, em O mundo como vontade e como representação, tomo I, Epicuro, na Carta a Meneceu, e Nietzsche, em A Gaia Ciência e O Anticristo. De modo geral, questiona-se a respeito do que é felicidade, em que consiste o prazer, o sofrimento e o desejo, e como esses se relacionam à felicidade na medida em que se considera que somente os conhecendo é possível apontar um caminho à felicidade. Assim, sustenta-se a hipótese de que a felicidade seja um modo de vida de acordo com um conhecimento que revela a natureza humana e a finitude do prazer e do sofrimento, assim como a contínua sobreposição de um pelo outro ao longo da vida, que não há desejo, movimento ou transformação sem sofrimento e que sem prazer não há remédio ao sofrimento, tampouco repouso algum é possível, e que prazer e sofrimento são igualmente necessários à vida. Por fim, conclui-se que a felicidade depende de três fatores: o primeiro é o conhecimento de si; o segundo é a satisfação das necessidades comuns a todos os seres humanos, aquelas que podem ser ditas as primeiras e mais urgentes; o terceiro é a satisfação das necessidades individuais.
  • Trabalho de Curso - Graduação - ArtigoAcesso aberto (Open Access)
    Justificação racional em Robert Alexy
    (2025-04-03) COIMBRA, Agnes Calado; MATOS, Saulo Monteiro Martinho de; http://lattes.cnpq.br/1755999011402142
    Este artigo apresenta e examina a teoria da argumentação jurídica de Robert Alexy, com o objetivo de defender sua viabilidade prática como instrumento para lidar com o dissenso na prática discursiva do direito. A partir de uma metodologia dedutiva, cada seção corresponde a uma etapa argumentativa em que se oferecem razões para a aceitabilidade das premissas propostas. Argumenta-se que a teoria de Alexy fornece critérios racionais para a fundamentação de decisões judiciais, especialmente diante de problemas que geram divergências interpretativas no direito, como os conflitos entre normas e, mais especificamente, entre princípios. A análise culmina na defesa da tese de que existe um problema filosófico-jurídico na aplicação e interpretação do direito ao qual a teoria da argumentação responde adequadamente. O artigo também discute críticas formuladas por Manuel Atienza, a fim de avaliar a aplicabilidade da teoria de Alexy em julgados reais.
  • Trabalho de Curso - Graduação - ArtigoAcesso aberto (Open Access)
    Eticidade e Razão: fundamentos filosóficos do Estado ético hegeliano
    (2025-03-31) VASCONCELOS, Victor Keenan Silva; CANAL, Rodrigo Freitas Costa; http://lattes.cnpq.br/6580667225140145; https://orcid.org/0000-0002-0683-8731
    O presente trabalho objetiva expor a visão hegeliana acerca da relação conceitual entre o significado da filosofia aliado à noção do Estado como a efetividade da ideia ética. Com vista a esse fim, trataremos de expor os elementos que caracterizam a filosofia, partindo da Enciclopédia das ciências filosóficas, para estabelecer uma conexão com o direito enquanto desenvolvimento da ideia da liberdade, nos baseando, para isso, na obra Linhas Fundamentais da Filosofia do direito de Hegel. Inicialmente mobiliza-se o sentido particular da razão enquanto um conceito enquadrado na realidade e desenvolvido por si próprio através de mediações estruturadas na totalidade. Além disso, a articulação entre os momentos da ideia do direito e sua disposição elevada à eticidade é exposta para mostrar como a ideia do Estado decorre da mesma dinâmica da razão integrada à totalidade: segundo Hegel, o direito desenvolve a si mesmo até atingir o estágio supremo da vontade livre característica da liberdade. Logo, a apreensão filosófica do direito requer a racionalização do seu conteúdo que, por sua vez, atualiza a própria forma e, dessa maneira, situa seu procedimento na concepção dialética da realidade. Por isso, procura-se explicitar tal conexão entre filosofia e direito na institucionalização da eticidade na ideia do Estado e sua realização no chamado espírito objetivo.
  • Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Racionalismo crítico e ciência em Popper
    (2025-03-18) SILVA, Francisca de Lima Araújo da; DIAS, Elizabeth de Assis; http://lattes.cnpq.br/9610357600630781; https://orcid.org/0000-0003-0951-6313
    O presente estudo visa elucidar a natureza do racionalismo de Popper e investigar a sua aplicação na ciência. Inicialmente, destacamos que o racionalismo de Popper abarca tanto a razão, quanto a experiência e assim distingue-se do racionalismo clássico. Diante disso, esclarecemos, primeiramente, o sentido mais amplo do termo racionalismo utilizado pelo filósofo, destacando o caráter crítico que o diferencia do racionalismo compreensivo e do irracionalismo. Em seguida, tratamos do sentido mais específico do termo, concebido como uma atitude, que procura solucionar problemas recorrendo à razão, ou seja, ao pensamento e experiência. Quanto à aplicação do racionalismo popperiano na ciência, examinamos a falseabilidade como uma proposta popperiana de critério de demarcação, que procura definir a ciência por seu aspecto negativo, ao colocar todas as teorias suscetíveis de críticas com possibilidade lógica de serem falseadas. Destacamos também a aplicação do método dedutivo, não para atestar a verdade dos enunciados, mas como um sistema de críticas, ou seja, de pôr as teorias a provas, que juntamente com a falseabilidade são os critérios que nos permitem distinguir a ciência de outras formas de conhecimento. Por fim, mostramos que a ciência para Popper não traz certezas irrefutáveis, trata-se de um conhecimento conjectural e falível, justamente por ser feita por seres humanos falíveis e que a verdade na ciência é uma meta a ser alcançada, muito embora os cientistas nunca tenham a convicção de que a alcançaram.
  • Trabalho de Curso - Graduação - MonografiaAcesso aberto (Open Access)
    Estudo das várias formulações do problema da indução nos escritos de Popper
    (2025-03-18) ALMEIDA, Marcelo Leite de; DIAS, Elizabeth de Assis; http://lattes.cnpq.br/9610357600630781; https://orcid.org/0000-0003-0951-6313
    O objetivo deste estudo é mapear as diferentes abordagens do problema da indução contidas em várias obras de Popper, procurando analisar em que aspectos se distinguem e se complementam e como ele se posiciona face a elas. Inicialmente, abordamos o problema da indução e as críticas de Popper ao procedimento indutivo contido em sua obra A Lógica da Pesquisa Científica, destacando a impossibilidade lógica de justificar a inferência de enunciados universais a partir de enunciados particulares. Além disso, procuramos examinar as tentativas indutivistas de justificar a indução, incluindo o uso de um princípio de indução e o recurso à probabilidade, evidenciando suas falhas e limitações. Também analisamos o problema da indução de Hume, o qual o Popper divide em dois, o lógico e o psicológico, na obra Conhecimento Objetivo e as críticas, que ele faz às respostas dadas por Hume a esses problemas. Já na obra Conjecturas e Refutações, procuramos evidenciar que o filósofo argumenta que a resposta psicológica de Hume ao problema da indução é insatisfatória tanto em termos empíricos quanto lógicos. Por fim, discutimos o método hipotético-dedutivo proposto por Popper como alternativa a indução, que envolve a formulação de conjecturas e a tentativa de refutá-las por meio de testes.