Navegando por Assunto "Hemoglobina glicada"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fatores clínicos e antropométricos associados à adesão à contagem de carboidratos por pessoas com diabetes mellitus tipo 1(2022) CAMARA, Lediane Nunes; ULIANA, Gabriela Correia; http://lattes.cnpq.br/7105217362554840; https://orcid.org/0000-0001-7042-8254; GOMES, Daniela Lopes; http://lattes.cnpq.br/0014255351015569Introdução: O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune identificada pela falha na produção de insulina devido à destruição de células β pancreáticas, resultante da interação de vários fatores ambientais e genéticos. A terapia nutricional é a ferramenta mais importante para o sucesso no tratamento do paciente com DM1, colaborando para o controle glicêmico e suprimento das necessidades energéticas e nutricionais dos indivíduos. Dessa maneira, a Contagem de Carboidratos (CC) é uma estratégia nutricional que se baseia em estimar as gramas de carboidratos que serão ingeridos em cada refeição, possibilitando o conhecimento dos efeitos na glicemia. Alguns estudos mostram a relação benéfica entre a adesão a CC e os dados clínicos e antropométricos em pessoas com DM1, mas ainda são escassos os estudos brasileiros nesta temática. Objetivo: Verificar a associação entre o perfil clínico e antropométrico e a adesão à CC por pessoas com DM1. Método: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado com adultos com DM1, de ambos os sexos, que conheciam a estratégia da CC. Os dados foram coletados por meio de um formulário online, que continha perguntas referentes ao conhecimento da CC e dados clínicos e antropométricos. Para análise dos dados foi usado o software Statistical Package for Social Science, versão 24.0, sendo os dados descritivos categorizados em frequência absoluta e proporção, e na fase analítica, o teste Qui-Quadrado de Pearson, com análise de resíduos ajustados (nível de significância estatística de p<0,05). Resultados: Foram avaliadas 188 pessoas com DM1, entre as quais a maioria possuía tempo de diagnóstico de mais de 10 anos (n=120; 63,8%), estavam eutróficos (n=105; 55,9%) e com IMC médio de 25,0±4,5 kg/m2 , tinham a HbA1c aumentada (n=104; 55,3%) e faziam a CC (n=105; 55,9%). Houve associação entre adesão à CC e ter feito o exame de HbA1c em até 3 meses atrás (p=0,037), ter HbA1c adequada (p=0,017), ter mais de 10 anos de diagnóstico de DM1 (p=0,002) e entre HbA1c adequada e realizar a CC no almoço (p=0,034) e no jantar (p=0,019), utilizando aplicativos de CC (p=0,001) e aplicativos não específicos de CC como meio de pesquisar a quantidade de carboidratos (p<0,001). Conclusão: Após a realização deste estudo conclui-se que não fazer a CC pode estar associado à obesidade, a adesão à CC está associada a um melhor controle glicêmico, à aferição da HbA1c no tempo correto e parece ser maior no decorrer do tempo de diagnóstico, bem como o uso de aplicativos de celular parece auxiliar na adesão a esta estratégia de terapia nutricional. Dessa forma, o estudo foi fundamental, pois nota-se que a adesão a CC é uma estratégia nutricional de extrema importância na manutenção de características clínicas e antropométricas adequadas durante o tratamento da DM1.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação entre o controle glicêmico e a altura final em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(2023-12-15) ALMEIDA, Alícia Duarte de; RODRIGUES, Suzane de Cássia Brito; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 é uma das doenças crônicas mais comuns na infância e na adolescência. As complicações da doença surgem a curto e a longo prazo, sendo uma delas o possível impacto no crescimento estatural. Objetivos: Verificar a relação entre os níveis glicêmicos e a altura final em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 em comparação à altura média da população, segundo a OMS. Método: Estudo retrospectivo, quantitativo e descritivo desenvolvido com pacientes com DM1 do Hospital Universitário João de Barros Barreto, acompanhadas no Ambulatório de Patologias Endócrinas, através da consulta de prontuários físicos e eletrônicos. Resultados: Participaram do estudo 58 pacientes, sendo 29 homens e 29 mulheres. A idade média de diagnóstico foi de 9,95 anos, a média de estatura final foi 8,5 cm menor, comparada à média da população preconizada pela OMS e o Escore-Z da estatura final, mostraram-se negativos em ambos os gêneros com média de -1,28 (±1,15) , sendo -1,08 (±1,15) no gênero feminino e -1,45 (±1,15) no gênero masculino. O gênero masculino se apresentou mais distante do 0 da curva do Escore-Z e média de 5 anos para mais tempo de doença. Os pacientes, de ambos os sexos, que possuíam os dados de altura final e os valores médios de HbA1C durante os 5 aos 19 anos, foram alocados em três grupos (A, B e C), possuindo como referência os valores abaixo de 9,5% para o grupo A, grupo B valores maior ou igual a 9,5% e menor ou igual a 11%, e no grupo C maior que 11%. Foi possível notar uma menor estatura no grupo C e ao realizar a correlação entre o grupo A-B (p 0,021), B-C (p NS), C-A ( p 0,001), foi possível referir uma diferença mais significativa entre o grupo C-A, representando a diferença média de altura de 1,75 cm. À regressão linear, é possível indicar que, com aumento de cada unidade percentual de hemoglobina glicada, a altura média do grupo de pacientes estudados decresce 0,275 cm. Conclusão: O presente estudo demonstrou que a altura final média dos pacientes com DM1 é menor que a média populacional preconizada pela curva da OMS e os valores de Escore-Z foram negativos para ambos os grupos. Associado a isso, foi observado uma correlação positiva entre os níveis de hemoglobina glicada e a redução da altura final, inferindo que o descontrole glicêmico interfere no crescimento estatural.