Relação entre o controle glicêmico e a altura final em pacientes com diabetes mellitus tipo 1

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15-12-2023

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ALMEIDA, Alícia Duarte de. RODRIGUES, Suzane de Cássia Brito. Relação entre o controle glicêmico e a altura final em pacientes com diabetes mellitus tipo 1. Orientadora: Karem Miléo Felício. 2023. 48 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2023. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/7047. Acesso em: .
Introdução: O diabetes mellitus tipo 1 é uma das doenças crônicas mais comuns na infância e na adolescência. As complicações da doença surgem a curto e a longo prazo, sendo uma delas o possível impacto no crescimento estatural. Objetivos: Verificar a relação entre os níveis glicêmicos e a altura final em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 em comparação à altura média da população, segundo a OMS. Método: Estudo retrospectivo, quantitativo e descritivo desenvolvido com pacientes com DM1 do Hospital Universitário João de Barros Barreto, acompanhadas no Ambulatório de Patologias Endócrinas, através da consulta de prontuários físicos e eletrônicos. Resultados: Participaram do estudo 58 pacientes, sendo 29 homens e 29 mulheres. A idade média de diagnóstico foi de 9,95 anos, a média de estatura final foi 8,5 cm menor, comparada à média da população preconizada pela OMS e o Escore-Z da estatura final, mostraram-se negativos em ambos os gêneros com média de -1,28 (±1,15) , sendo -1,08 (±1,15) no gênero feminino e -1,45 (±1,15) no gênero masculino. O gênero masculino se apresentou mais distante do 0 da curva do Escore-Z e média de 5 anos para mais tempo de doença. Os pacientes, de ambos os sexos, que possuíam os dados de altura final e os valores médios de HbA1C durante os 5 aos 19 anos, foram alocados em três grupos (A, B e C), possuindo como referência os valores abaixo de 9,5% para o grupo A, grupo B valores maior ou igual a 9,5% e menor ou igual a 11%, e no grupo C maior que 11%. Foi possível notar uma menor estatura no grupo C e ao realizar a correlação entre o grupo A-B (p 0,021), B-C (p NS), C-A ( p 0,001), foi possível referir uma diferença mais significativa entre o grupo C-A, representando a diferença média de altura de 1,75 cm. À regressão linear, é possível indicar que, com aumento de cada unidade percentual de hemoglobina glicada, a altura média do grupo de pacientes estudados decresce 0,275 cm. Conclusão: O presente estudo demonstrou que a altura final média dos pacientes com DM1 é menor que a média populacional preconizada pela curva da OMS e os valores de Escore-Z foram negativos para ambos os grupos. Associado a isso, foi observado uma correlação positiva entre os níveis de hemoglobina glicada e a redução da altura final, inferindo que o descontrole glicêmico interfere no crescimento estatural.

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