Navegando por Assunto "Geologia Estrutural"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Contribuição ao conhecimento geológico da área de contato cráton São Luis X Província Borborema X Bacia do Parnaíba, na região limítrofe (Piauí, Ceará e Maranhão)(2013-09-18) JORGE, Maurício Victor Elleres; ABREU, Francisco de Assis Matos de; http://lattes.cnpq.br/9626349043103626Na região limítrofe dos estados do Maranhão-Piauí-Ceará, tendo como referências as cidades de Rosário – MA, Parnaíba – PI e Chaval – CE situa-se a área de contato de três entidades geotectônicas brasileiras: o extremo NW da Província Borborema, a borda oeste-sudeste do Cráton São Luis e a porção norte da Bacia do Parnaiba. O Cráton São Luis constituiu-se uma entidade geotectônica edificada ao final do Paleoproterozóico, na verdade um fragmento de uma unidade bem maior, o Cráton Oeste Africano. Na borda do Cráton São Luis estabeceu-se, sobretudo no Neoproterozóico, intensa atividade geológica (magmatismo, retrabalhamento crustal e forte tectonismo) que se revela na janela estrutural que ocorre na região limítrofe Pará-Maranhão. Essa fenomenologia está relacionada aos processos geológicos que edificaram a Província Borborema, sobretudo aqueles assinalados na sua porção mais ocidental, o Domínio Médio Coreaú. Na área específica do trabalho deste TCC, ocorre o granitoide Chaval, além de migmatitos híbridos, conforme nominação encontrada no Projeto Jaibaras (CPRM – 1973). A Bacia do Parnaíba formada pela porção paleozóica (Bacia do Parnaíba sensu stricto) e parcialmente superposta pela cobertura epicontinental mesozóica (Bacia do Grajaú), está representada pelo Grupo Serra Grande (Silurino) composto por arenitos grossos e arenitos conglomeráticos. A área é rica em delgadas coberturas sedimentares cenozóicas (Grupo Barreiras) e recentes que revelam em janelas estruturais as rochas subjacentes. No sentido de contribuir para a definição dos contatos, muitas vezes encobertos, entre essas unidades geotectônicas, a área foi objeto de um trabalho de análise de elementos de relevo e de drenagem, o que permitiu a compartimentação da mesma em zonas homólogas, a partir do uso de vários produtos de sensores remotos, utilizando-se parâmetros litológicos, morfogenéticos e deformacionais. Aliado a este estudo de elementos de relevo e drenagem foi realizado um levantamento gravimétrico para tentar demarcar com maior precisão a passagem destas unidades geotectônicas, tendo por base a análise das densidades das rochas e a sua distribuição nos diversos compartimentos. Esses procedimentos metodológicos fortaleceram a separação de áreas com comportamentos distintos, em termos de densidade, abrindo dessa forma uma alternativa para a marcação dos limites das entidades geotectônicas subjacentes pelos reflexos que impõem na composição desses elementos morfométricos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Correlações estruturais entre rochas de Cráton São Luís (Mina Aurizona) e Oeste Africano(2018) RODRIGUES NETO, José Maria dos Santos; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734A correlação entre os crátons São Luís (Brasil) e Oeste Africano (África) tem sido discutida com base em critérios majoritariamente petrológicos, geocronológicos e geoquímicos, indicando a provável relação genética entre as rochas dos dois continentes. A análise estrutural de ambos contextos realizada neste trabalho buscou corroboração desta interpretação sob o aspecto da Geologia Estrutural. As rochas do Cráton São Luís são compostas por rochas metavulcanossedimentares supracrustais do período Rhyaciano (Grupo Aurizona) intrudidas por granitoides (Suíte Intrusiva Tromaí). O cráton é limitado a sul pelo Cinturão Gurupi, interpretado como formado por um sistema de colisão oblíqua com transporte de massa de SW para NE durante o Neoproterozoico. As rochas do Grupo Aurizona apresentam trend regional na direção ENE-WSW, marcado por zonas de cisalhamento dúcteis-rúpteis muitas vezes hospedeiras de depósitos de ouro hidrotermal, a exemplo da Mina de Ouro Aurizona (analisada em detalhe neste trabalho). Também se observa um segundo trend de estruturas oblíquas sinistrais de direção NE-SW, cortando o trend regional principal. Paleogeograficamente, a região do Grupo Aurizona é correlacionada com o Domínio Baoulé-Mossi, no Cráton Oeste Africano. O domínio é composto por greenstone belts rhyacianos com trend regional NE-SW, delimitado por zonas de cisalhamento dúcteis-rúpteis formadas durante a Orogenia Eburneana. Observa-se também um segundo trend de direção N-S, marcado por zonas de cisalhamento posteriores, geralmente com cinemática sinistral. Estas estruturações são o principal controle para colocação de depósitos de ouro hidrotermal na região. Os arranjos estruturais dos dois crátons são compatíveis, à exceção das direções de trend atuais, que diferem em aproximadamente 25°. No entanto, este desvio pode ser explicado pela rotação no sentido horário de ângulo semelhante do continente sul americano após a sua separação do continente africano, na fragmentação do Gondwana. O resultado plausível desta correlação estrutural indica que o Cráton São Luís é de fato um fragmento cratônico do Cráton Oeste Africano, e que ambos possuem uma origem compartilhada de formação durante o período Rhyaciano e deformação durante a Orogenia Eburneana. Além disso, evidencia-se a possível caracterização do Grupo Aurizona como um terreno de greenstone belts.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Geologia estrutural e microestrutural da zona de cisalhamento Campo Lindo – Cariré (CE): lineamento Transbrasiliano(2019-03-27) FERREIRA, Dominique de Paula Amaral; DOMINGOS, Fábio Henrique Garcia; http://lattes.cnpq.br/3975188208099791; GORAYEB, Paulo Sergio de Sousa; http://lattes.cnpq.br/4309934026092502O Lineamento Transbrasiliano é um elemento tectono-estrutural caracterizado por um sistema transcorrente de expressão transcontinental que ocorre desde o Paraguai e Argentina, atravessa grande parte do Brasil, e tem continuidade para o continente africano, com aproximadamente 4.000 km de comprimento e foi formado durante o final do Neoproterozoico, pela amalgamação de diversas massas continentais e microcontinentes. Na Província Borborema, o Lineamento Sobral-Pedro II constitui uma importante feição morfoestrutural com direção N38E, sendo um importante segmento do LTB que separa os domínios Médio Coreaú e Ceará Central. Os estudos estruturais, microestruturais e petrográficos realizados permitiram identificar diferentes tipos de rochas, como granulitos, ortognaisses, paragnaisses, micaxistos e granitoides de composição variada que são recortados por essa estrutura, onde foliações de ângulos de mergulho baixos a moderados foram transpostos por foliações miloníticas de alto ângulo de mergulho com lineação de estiramento mineral sub-horizontal. As principais feições microestruturais identificadas, além da foliação milonítica anastomosada, são estruturas de núcleo-e-manto, porfiroclastos do tipo σ e δ, bandas de cisalhamento do tipo S-C‟, estruturas tipo fish, porfiroclastos fragmentados tipo dominó, e aspectos relacionados a recristalização de quartzo e feldspatos por mecanismos BLG (Bulging) de baixa temperatura, SGR (Subgrain Rotation) e GBM (High-Temperature Grain Boundary Migration) de alta temperatura. Os indicadores de sentido de cisalhamento em escala mesoscópica e microscópica concordam para uma cinemática destral predominante. As rochas apresentam paragêneses que apontam condições de fácies anfibolito de alta temperatura a granulito, transformados em condições de fácies anfibolito médio a alto durante o metamorfismo dinâmico, gerando milonitos de médio grau e alto grau.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Tipologia, geometria e cronologia da tectônica vinculada ao Vulcano-plutonismo fissural paleoproterozóico da região de São Félix do Xingu (PA), Cráton Amazônico(2013-09-17) SOUSA, Luís Kennedy Andrade; FERNANDES, Carlos Marcelo Dias; PINHEIRO, Roberto Vizeu Lima; http://lattes.cnpq.br/3251836412904734O Cráton Amazônico, no final do Paleoproterozóico, foi palco de intenso vulcanismo efusivo e explosivo, identificado como evento Uatumã. Ele contém um grande volume de granitóides e vulcânicas intermediárias e félsicas, com subordinados tipos plutônicos máficos. Apesar do investimento em estudos geológicos na região nos últimos anos ainda há carência de dados geológicos, geoquímicos e estruturais mais detalhados que auxiliem no conhecimento da evolução das rochas vulcânicas, tanto na região próximo a cidade de São Félix do Xingu, quanto em relação ao Cráton como um todo. O trabalho consiste de um estudo, clássico em Geologia Estrutural, tendo como referencia as rochas vulcânicas paleoproterozóicas da Formação Sobreiro e Formação Iriri, assentadas discordantemente sobre rochas arqueanas do embasamento da região de Carajás. Visa a obtenção de dados estruturas no contexto das rochas vulcânicas para a elaboração de modelos estruturais que associados aos dados petrológicos existentes, permitam um avanço no entendimento desse segmento crustal amazônico. Os dados apresentados nesse trabalho, referentes às rochas da região de São Félix do Xingu, sugerem um modelo com dois episódios deformacionais: o primeiro transpressivo, de caráter dúctil, e o segundo transtensivo de caráter rúptil; que explica a disposição geométrica e o arranjo espacial das rochas observadas.