Contribuição ao conhecimento geológico da área de contato cráton São Luis X Província Borborema X Bacia do Parnaíba, na região limítrofe (Piauí, Ceará e Maranhão)

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18-09-2013

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JORGE, Maurício Victor Elleres. Contribuição ao conhecimento geológico da área de contato cráton São Luis X Província Borborema X Bacia do Parnaíba, na região limítrofe (Piauí, Ceará e Maranhão). Orientador: Francisco Assis Matos de Abreu. 2013. 82 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2754. Acesso em:.
Na região limítrofe dos estados do Maranhão-Piauí-Ceará, tendo como referências as cidades de Rosário – MA, Parnaíba – PI e Chaval – CE situa-se a área de contato de três entidades geotectônicas brasileiras: o extremo NW da Província Borborema, a borda oeste-sudeste do Cráton São Luis e a porção norte da Bacia do Parnaiba. O Cráton São Luis constituiu-se uma entidade geotectônica edificada ao final do Paleoproterozóico, na verdade um fragmento de uma unidade bem maior, o Cráton Oeste Africano. Na borda do Cráton São Luis estabeceu-se, sobretudo no Neoproterozóico, intensa atividade geológica (magmatismo, retrabalhamento crustal e forte tectonismo) que se revela na janela estrutural que ocorre na região limítrofe Pará-Maranhão. Essa fenomenologia está relacionada aos processos geológicos que edificaram a Província Borborema, sobretudo aqueles assinalados na sua porção mais ocidental, o Domínio Médio Coreaú. Na área específica do trabalho deste TCC, ocorre o granitoide Chaval, além de migmatitos híbridos, conforme nominação encontrada no Projeto Jaibaras (CPRM – 1973). A Bacia do Parnaíba formada pela porção paleozóica (Bacia do Parnaíba sensu stricto) e parcialmente superposta pela cobertura epicontinental mesozóica (Bacia do Grajaú), está representada pelo Grupo Serra Grande (Silurino) composto por arenitos grossos e arenitos conglomeráticos. A área é rica em delgadas coberturas sedimentares cenozóicas (Grupo Barreiras) e recentes que revelam em janelas estruturais as rochas subjacentes. No sentido de contribuir para a definição dos contatos, muitas vezes encobertos, entre essas unidades geotectônicas, a área foi objeto de um trabalho de análise de elementos de relevo e de drenagem, o que permitiu a compartimentação da mesma em zonas homólogas, a partir do uso de vários produtos de sensores remotos, utilizando-se parâmetros litológicos, morfogenéticos e deformacionais. Aliado a este estudo de elementos de relevo e drenagem foi realizado um levantamento gravimétrico para tentar demarcar com maior precisão a passagem destas unidades geotectônicas, tendo por base a análise das densidades das rochas e a sua distribuição nos diversos compartimentos. Esses procedimentos metodológicos fortaleceram a separação de áreas com comportamentos distintos, em termos de densidade, abrindo dessa forma uma alternativa para a marcação dos limites das entidades geotectônicas subjacentes pelos reflexos que impõem na composição desses elementos morfométricos.

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