Navegando por Assunto "Epilepsia"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com epilepsia de difícil controle do Hospital Ophir Loyola (Belém-PA)(2019) VIEIRA, Caroline Darold; LOPES, Renan Barros; PASCHOAL JUNIOR, Fernando Mendes; http://lattes.cnpq.br/0171195401629428; PACHECO, Marina Tuma Silva; http://lattes.cnpq.br/3583636844781059Objetivo: investigar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes portadores de epilepsia de difícil controle, bem como os preditores associados a esse desfecho. Métodos: trata-se de um estudo de caso-controle baseado na análise dos prontuários de 83 pacientes com epilepsia, em acompanhamento no Hospital Ophir Loyola, no período de maio de 2015 a março de 2019. As variáveis qualitativas foram analisadas pelo teste \-quadrado de independência, enquanto as quantitativas foram avaliadas pelos testes U de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, com pós-teste de Dunn. Resultados: foram encontrados 55 pacientes com epilepsia refratária (66,2%) e 28 com epilepsia controlada (33,8%). O perfil dos refratários foi composto predominantemente por mulheres (52,7%), procedentes do município de Belém (49,1%), ensino médio completo ou incompleto (32,7%), crises focais (56,3%), mais de 15 crises no primeiro ano da doença (47,3%) e sem alterações no último EEG (70,9%). Houve preponderância da etiologia desconhecida (43,6%), porém, entre as causas conhecidas, houve domínio da esclerose hipocampal (20%). As médias da idade dos pacientes refratários, o período de latência de tratamento, o tempo de evolução da doença, o tempo de tratamento e a idade de início das crises foram respectivamente: 34,1; 6,4; 19,5; 11,6 e 15,1 anos. Foram preditores estatisticamente significativos de refratariedade: longo tempo de evolução da epilepsia, mais de 15 crises no primeiro ano de doença, presença de esclerose hipocampal e procedência dos municípios do Marajó. Conclusão: esta análise identificou um perfil dos pacientes com maior risco de desenvolver refratariedade, permitindo o encaminhamento precoce ao especialista, assim como a adoção de medidas preventivas e alternativas de tratamento.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Resultados do tratamento com estimulação do nervo vago em dez pacientes com epilepsia refratária(2017) MACIEL, Brenda Gonçalves; MINEKAWA, Thais Benício; PASCHOAL, Eric Homero Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/1593548343125421; GOMES, Francinaldo Lobato; http://lattes.cnpq.br/6398121018705672A epilepsia é uma doença neurológica que afeta cerca de 70 milhões de pessoas no mundo. A primeira linha de tratamento consiste nos fármacos antiepilépticos (FAEs) que são muito usadas no controle das crises. Dizemos que a epilepsia é refratária, intratável ou droga-resistente, quando não se obtém o controle com o uso de 2 ou mais drogas adequadamente indicadas para o tipo de crise. O manejo da epilepsia refratária se divide em três categorias principais: farmacoterapia, cirurgia de epilepsia e estratégias alternativas de tratamento, incluindo neuroestimulação, dieta cetogênica e mudanças de estilo de vida. Quando não está indicado o tratamento cirúrgico ou não há melhora após o mesmo, parte-se para o tratamento neuromodulador, que busca uma supressão ou redução do número de crises. O estimulador de nervo vago atua tanto reduzindo as crises convulsivas, quanto no quadro de depressão, melhorando a qualidade de vida tanto do paciente quanto da família.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Uso do canabidiol no tratamento de epilepsias refratárias ao tratamento farmacológico convencional: um novo horizonte(2023-06-22) SANTOS NETO, Olival dos; ASSIS NETO, Ciro Francisco Moura de; http://lattes.cnpq.br/4806021047876841A epilepsia é um dos transtornos neurológicos mais comuns no mundo, é caracterizada por descargas elétricas anormais e síncronas por neurônios cerebrais. Com o avanço da ciência, vários fármacos foram produzidos com a intenção de obter o controle da doença, que foi um grande marco para o tratamento de pacientes com epilepsia. Conquanto, ainda há pacientes que não respondem bem ao tratamento farmacológico, apresentando um quadro de epilepsia refratária, isso é bastante prejudicial para os indivíduos que convivem com a doença, pois traz grande prejuízo ao desenvolvimento intelectual, cognitivo e social, além de impedir que algumas atividades laborais ou lúdicas possam ser realizadas. Dessa forma, é de suma importância o desenvolvimento de novas terapêuticas que busquem o controle das descargas anormais do sistema nervoso central, nesse contexto, o uso de canabinoides em indivíduos com epilepsia refratária é um novo horizonte para o tratamento, tendo destaque o canabidiol, que ao atuar em receptores endocanabinoides, mostra-se bastante efetivo na diminuição e no controle das crises. Assim, o atual estudo busca realizar uma revisão de literatura sistemática, agrupando informações sobre o uso de canabinoides no tratamento dessa anormalidade neurológica e mostrando tais benefícios da Cannabis.