Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com epilepsia de difícil controle do Hospital Ophir Loyola (Belém-PA)

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01-01-2019

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VIEIRA, Caroline Darold; LOPES, Renan. Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com epilepsia de difícil controle do Hospital Ophir Loyola (Belém-PA). Orientadora: Marina Tuma Silva Pacheco. 2019. 84 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/prefix/3243. Acesso em:.
Objetivo: investigar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes portadores de epilepsia de difícil controle, bem como os preditores associados a esse desfecho. Métodos: trata-se de um estudo de caso-controle baseado na análise dos prontuários de 83 pacientes com epilepsia, em acompanhamento no Hospital Ophir Loyola, no período de maio de 2015 a março de 2019. As variáveis qualitativas foram analisadas pelo teste \-quadrado de independência, enquanto as quantitativas foram avaliadas pelos testes U de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, com pós-teste de Dunn. Resultados: foram encontrados 55 pacientes com epilepsia refratária (66,2%) e 28 com epilepsia controlada (33,8%). O perfil dos refratários foi composto predominantemente por mulheres (52,7%), procedentes do município de Belém (49,1%), ensino médio completo ou incompleto (32,7%), crises focais (56,3%), mais de 15 crises no primeiro ano da doença (47,3%) e sem alterações no último EEG (70,9%). Houve preponderância da etiologia desconhecida (43,6%), porém, entre as causas conhecidas, houve domínio da esclerose hipocampal (20%). As médias da idade dos pacientes refratários, o período de latência de tratamento, o tempo de evolução da doença, o tempo de tratamento e a idade de início das crises foram respectivamente: 34,1; 6,4; 19,5; 11,6 e 15,1 anos. Foram preditores estatisticamente significativos de refratariedade: longo tempo de evolução da epilepsia, mais de 15 crises no primeiro ano de doença, presença de esclerose hipocampal e procedência dos municípios do Marajó. Conclusão: esta análise identificou um perfil dos pacientes com maior risco de desenvolver refratariedade, permitindo o encaminhamento precoce ao especialista, assim como a adoção de medidas preventivas e alternativas de tratamento.

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1 CD-ROM

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bibsaude@ufpa.br