Graduação - ICA
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Navegando Graduação - ICA por CNPq "CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCA::COREOGRAFIA"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Memória, espetacularidade e dança: o processo criativo coreográfico da Mãe Preta(2018) GARCIA, Taynara Christinne Carvalho; OLIVEIRA, Maria Ana Azevedo deEste trabalho teve como objetivo analisar o processo criativo coreográfico da apresentação artística intitulada “Mãe Preta”, resultado do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Produção Artística PIBIPA/2016, do Instituto de Ciências da Arte – ICA, no qual fui bolsista. A espetacularidade surge com os afetos ancestrais causados pela “Mãe Preta”, poema que compõe o livro do poeta e folclorista Bruno de Menezes chamado “Batuque”, no qual se denota de forma poética a figura simbólica afetiva da mãe, que cuida, zela e protege os seus filhos. Como referencial teórico adotou-se autores como Rodrigues (1997) por enfatizar e oferecer caminhos para um fazer artístico afro-brasileiro, emergindo-se da vivência mútua e cotidiana da pesquisa de campo, juntamente com a memória afetiva da própria intérprete-criadora, e de suas determinadas raízes culturais; Lobo e Navas (2003) para tratar sobre processo de criação da composição coreográfica, por indicar caminhos a partir de três eixos fundamentais: corpo cênico, movimento estruturado e imaginário criativo. Salles (1988) para refletir sobre o inacabamento da pesquisa, dialogando com as adaptações constantes que se fizeram presentes nas apresentações artísticas da “Mãe Preta”. Pradier (1995) e seu aprendiz brasileiro, Bião (2009), com o conceito de etnocenologia, fez-se preponderante para compreender e refletir a arte do espetáculo nesse fazer artístico. A metodologia utilizou a etnopesquisa, pois sentiu-se a necessidade de construir esse conhecimento com a coletividade, dando voz para os atores envolvidos nesse processo, entendendo que todos os elementos experienciados na construção da coreografia são importantes. O presente estudo busca fortalecer os registros identitários deixados pelos antepassados no meu corpo que é negro, feminino, periférico e afro-amazônico, a partir do processo transcendental da “Mãe Preta”.