Faculdade de História - FAHIS/CANAN
URI Permanente para esta coleção
Campus de Ananindeua / Bibliotecários: Erik André de Nazaré Pires / Élida Moura Figueiredo / Cleide Dantas Fone: (91) 3201-7041 E-mail: bbca@ufpa.br
Navegar
Navegando Faculdade de História - FAHIS/CANAN por Autor "COSTA, Atillan César Coelho"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) “Os trovadores da esquina”: o violão e os violonistas em Belém (final do séc. XIX e início do séc. XX)(2024-11-11) COSTA, Atillan César Coelho; BASTOS, Carlos Augusto de Castro; http://lattes.cnpq.br/5957760591235451; SILVA, Wesley Garcia Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/2125737316069934; https://orcid.org/0000-0002-2734-5442Esse estudo discorre sobre a presença do violão na sociedade belenense do final do século XIX e início do século XX. Sendo um instrumento acessível e popular, o violão possuia um grande alcance social, aparecendo em serenatas de rua, no carnaval, nas soirées dos clubes sociais ou mesmo no teatro, quando os violonistas clássicos se apresentavam na capital amazônica. Além disso, o instrumento acompanhava os novos ritmos que as transformações urbanas propiciavam, como a maior atividade noturna em bares, cafés e salas de cinema, sendo tocado por grupos de choro, por orquestas de “pau e corda” e por músicos amadores em rodas de serestas da boemia. Porém, se a adesão ao violão era ampla, satisfazendo tanto o gosto popular quanto o público das salas de concerto, os violonistas por vezes eram associados a “perturbação da ordem” quando ocupavam as ruas em horários avançados da noite, pois infringiam os ideais de ordem e civilidade que estavam em voga. Nesse sentido, a imprensa, que também passava por modificações, refletindo os novos aspectos do cotidiano e dos costumes, oferece-nos a oportunidade de adentrarmos no cenário musical e social de Belém daqueles anos. Nesse caso, a pesquisa se dá a partir do levantamento de crônicas, notícias e fotografias sobre o violão e os violonistas utilizando como base os jornais Folha do Norte, Estado do Pará, Diário de Notícias e a revista A Semana.