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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A Colônia Militar São Pedro de Alcântara no Rio Gurupi e a redefinição da fronteira Pará-Maranhão (1852-1873)(2021-03-29) ROSÁRIO, Talita Almeida do; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159O assentamento em 1854 da colônia militar São Pedro de Alcântara na fronteira Pará-Maranhão demarcada no rio Gurupi atendia às demandas de investimentos da província do Maranhão para a zona Gurupi-Turiaçu, recentemente incorporada ao seu território. Logo, a característica híbrida da colônia, sendo militar e agrícola, estava relacionada ao domínio maranhense com o avanço de fazendeiros e o controle de sujeitos indesejáveis, aos olhos do Governo imperial, que usavam as terras produtivas por “longa data” e se sentiam donos. Diante dos interesses das autoridades maranhenses e a indagação dos impactos que a colônia traria para as dinâmicas da região dos dois rios e na vida de quem os habitava, essa pesquisa tem como objetivo apresentar como as diferentes pessoas e grupos étnicos compreenderam a fundação da colônia. Analisou-se uma miscelânia de fontes e se constatou discursos oficiais que buscaram justificar a sua presença, revelando representações sobre a região do Turiaçu e suas gentes. Além, encontrou-se uma diversidade étnica no Gurupi que travou relações de conflito, comércio e negociação com a colônia, por outro lado entendendo que se tratava de um posto de policiamento e civilizatório, alguns grupos como indígenas e pobres livres constroem espaços de resistência e refúgio nesse mesmo rio.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) “Dai glória à memória” Patrimônios Históricos em Vigia de Nazaré: a Igreja de Pedras e a Igreja da Madre de Deus na construção da memória e do ensino de História Local(2023-06-12) OLIVEIRA, Lorena Senna Rocha de; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159; https://orcid.org/0000-0001-6212-0559A partir de buscas realizadas pelos trabalhos acadêmicos produzidos em torno da cidade de Vigia de Nazaré, nordeste do estado do Pará, na área de ensino e patrimônio, pode se perceber a carência de discussões nessa problemática, ainda que ocorra um esforço educacional por parte dos professores locais em trabalhar essa temática. Este trabalho tem por objetivo identificar dois espaços de memória coletiva e individual na capital, as duas igrejas católicas, Igreja da Madre de Deus e Capela Nosso Senhor dos Passos ou Igreja de Pedras, o processo de construção desses espaços, a manutenção da memória e a discussão desses patrimônios históricos locais dentro de sala de aula. Discutir a respeito dos materiais didáticos tradicionais e o modo de ensino dos professores em sala de aula. Apresentar o debate sobre a valorização do patrimônio histórico e a discussão dessa temática no ensino local, presente nos temas transversais da Base Nacional Comum Curricular a respeito de Patrimônio e História Local. Para que se compreenda as dificuldades encontradas nesse ensino, foi realizado um levantamento acerca das pesquisas já existentes, análise de trabalhos de historiadores locais e entrevistas com professores e coordenadores da educação básica a fim de compreender a importância desses espaços e como a educação patrimonial é discutida em sala de aula.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) Os discursos sobre ocupação de terras: disputas na fronteira entre Pará e Maranhão (1840- 1852)(2021-03-29) SILVA, Adriane Aline Soares da; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159Analisar um discurso é tentar expor seus elementos internos e externos de produção. Os discursos produzem sentidos que podem revelar ideologias e significações individuais, bem como se projetam no mundo por meio de práticas simbólicas. Desta forma, os discursos políticos sobre distribuição e uso da terra em meados do século XIX, poderiam afetar o modo de sobreviver de que não se encaixava nessas perspectivas. Nesse contexto a fronteira entre Pará e Maranhão era delimitada pelo rio Turiaçu, porém abrangia para os habitantes daquelas redondezas um recorte territorial maior, pois incluía uma rede de relações sociais. Nesse sentido a existência de conflitos se mostra nos discursos oficiais sobre colonização, revelando ideias conservadores, liberais, e o combate às ações de determinados grupos sociais. Sendo a distribuição e formas de uso da terra elementos de destaque; o contexto de discussões sobre propostas para a criação da lei de terras, produz discursos que evidenciam influencias sociais, econômicas e políticas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Festividade de Santana: historia memória patrimônio imaterial(2022-07-11) RODRIGUES, Eliet Suely Marques; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159O presente estudo irá discorrer a respeito da festividade de Sant‟Ana de Santana de Bujaru/Pa/Brasil, essa festividade acontece todos os anos na mesma data de 16 a 26 de Julho, onde, o objetivo deste é identificar a cultura religiosa desta comunidade, tão tradicional, mais que cultiva o respeito aos santos e santas padroeiros. A Comunidade a qual descrevo localiza-se a no km 29 da Rod PA 140 lado direito da Pista, Município de Bujaru/Pa, Pretendendo com o estudo mostrar como vivem as pessoas desta comunidade, como começaram as homenagens a santa padroeira e como tudo acontece neste dia tão esperado pelos moradores, o referido trabalho falará da História e da Memória desta localidade, diante disto o autor a seguir diz. A relação entre a história, memória e patrimônio, isto é, Historia o conhecimento, aquilo que nos fará acessar o passado (LAMEIRA, 2018), O presente trabalho foi construído por meio de levantamentos de informações, artigos os quais estão todos citados nas referencia deste trabalho, imagens e entrevista com moradores da comunidade de Santana de Bujaru para levantar dados importantes para a construção do presente estudo, pois o marco central do trabalho é a Festividade de Santa`Ana . Diante disto, concluo o presente estudo dizendo que, as pessoas da comunidade tem conhecimento a respeito dos patrimônios imateriais e materiais presentes na sua comunidade, no entanto ainda precisam de mais investimento por parte do poder publico, para que estes continuem em estado de preservação e ainda que os mais jovens possam continuar essa tradição que até hoje os mais velhos a fazem acontecer.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) A imigração chinesa no Brasil Oitocentista: o caso do Maranhão (1850-1860)(2023-12-19) GUEVARA, Drivia Louren Rodrigues; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159; https://orcid.org/0000-0001-6212-0559Este artigo busca investigar os desdobramentos da experiência realizada com a mão de obra chinesa na colônia de Maracassumé, localizada na fronteira entre o Pará e o Maranhão. Esses trabalhadores foram contratados pelos membros da Companhia de Mineração Maranhense em 1855 com o objetivo de atuarem na exploração das minas auríferas presentes na região mencionada e desempenharam os mais diversos tipos de atividades laborais, como a construção de casebres e o transporte de objetos feitos à ombro. A sua presença na província mobilizou uma série de debates, que também serão analisados, sobre a (des)vantagem da sua mão de obra em comparação aos outros trabalhadores estrangeiros e aos negros escravizados. Em meio aos discursos que pretendiam fomentar ou impedir a imigração chinesa para o Brasil é possível encontrar diferentes visões sobre o que significava o trabalho livre no século XIX – tema dentro do qual não passaram incólumes a discussão sobre a raça, a ocupação da terra e a identidade nacional. Por fim, tentamos mapear algumas redes de sociabilidades estabelecidas entre estes imigrantes e os demais habitantes da província através dos diferentes tipos de relações construídas durante a sua estadia, sejam estas elas tensas ou solidárias.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) A invisibilidade dos povos indigenas citadinos: o caso de Altamira no advento da UHE Belo Monte(2023-06-27) TELES, Arivalto Santos; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159Nesse trabalho são discutidos os componentes do drama vivido pelos indígenas citadinos residentes na Cidade de Altamira - PA no processo da construção da UHE Belo Monte. Além do trabalho de revisão bibliográfica foram realizadas entrevistas de campo. O objetivo Geral é analisar de que forma e como a usina hidroelétrica de belo monte afetou e atingiu a vida dos indígenas citadinos em Altamira.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mitos e religiosidades: a construção do imaginário cultural e social paraense nos contos e lendas de Inglês de Sousa e Walcyr Monteiro(2025-04-08) ALENCAR, Bruna Camilly de Lima; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159Este trabalho busca refletir sobre uma face da história da Amazônia do século XIX e XX, tendo como base os valores sociais e culturais diante do cotidiano paraense representado nos contos e lendas, tão intrínsecos ao imaginário amazônico, apesar da tentativa de implementação forçada da religião e preceitos culturais dos colonizadores portugueses. Essa imposição do catolicismo, por sua vez, não se deu de maneira homogênea, tendo em vista a preservação de cultos indígenas e africanos distintos em diferentes espaços. Com base nessa perspectiva, o estudo analisa as obras Visagens e Assombrações de Belém (1986), de Walcyr Monteiro, e Contos Amazônicos (1893), de Inglês de Sousa, para compreender como essas narrativas constroem e refletem a vivência e o imaginário cultural paraense. Como resultado, enquanto Monteiro se dedica a preservar a memória oral das histórias fantásticas de Belém, Sousa, sob a ótica do Naturalismo, explora a materialidade dos elementos sobrenaturais no cotidiano do caboclo amazônico. Ambos os autores abordam o mesmo universo de crenças e lendas, mas com abordagens distintas: Monteiro, por meio de um resgate cultural, e Sousa integrando essas crenças ao seu estudo da sociedade amazônica, de maneira mais sutil. Assim, a pesquisa evidencia que, apesar da imposição católica, os mitos e as lendas permaneceram como um elemento essencial na construção do imaginário paraense, reforçando a resistência cultural dos povos amazônicos.Trabalho de Curso - Graduação - Artigo Acesso aberto (Open Access) “Paraenses! Cumpri Vosso Dever!”: as correspondências de Jornais do Pará e a mobilização para a Guerra contra o Paraguai em 1865(2022-02-10) SILVA, Jonas de Luca Trindade da; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159O presente trabalho tem por objetivo analisar como se deu a mobilização militar na província do Pará para a guerra contra o Paraguai. Assim, partindo da identificação e análise das correspondências trocadas entre jornais do Pará e periódicos de outras províncias como Maranhão e Pernambuco busca-se demonstrar como variados setores da sociedade paraense atuaram nas demandas da guerra, tanto no que diz respeito a arregimentação de pessoal como é o caso do recrutamento militar e voluntariado, quanto a questões como o oferecimento de diversos “donativos” pelos sujeitos. Além disso, através da instrumentalização das fontes reunidas, argumenta-se que as mobilizações civis e militares na província do Pará ganharam divulgação no circuito de propaganda da imprensa e influenciaram na mobilização nacional no contexto de “fervor patriótico”.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A participação dos negros escravizados/libertos na Cabanagem entre os anos de 1835 a 1840(2022-06-29) SANTOS, Roseane Araújo dos; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159O propósito deste artigo é identificar como sucedeu a participação dos negros escravizados/libertos na revolta denominada Cabanagem, eclodida em 7 de janeiro de 1835 a 1840 com a “derrota” dos cabanos. Pretende-se analisar as demandas que essa população trouxe para o movimento cabano, explorar de qual local partiram a maioria dos escravos, como reivindicaram questões no âmbito social durante a revolta e como esses eram citados na documentação dos governantes do período, devido ao fato de que os negros escravizados serviam como mero instrumento de trabalho para os donos de sítios e fazendas da região. Considera-se também, discutir o porquê essa condição estendeu-se por tanto tempo e por quais razões esses sujeitos foram ocultados da historiografia e o reflexo disso concernente à marginalização desses.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relações no Sertão da Amazônia (1790-1824): um rio e suas gentes no ensino de História(2021-03-30) SOUZA, Elbia Cunha de; SOUZA, Sueny Diana Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4689811376987159O presente trabalho destaca a Fronteira de Turiaçu que demarcava o limite entre as regiões do Pará e do Maranhão nos anos finais do século XVIII e início do século XIX e analisa a partir de trabalhos científicos de autores como Sueny Diana de Souza, Flávio Gomes, entre outros, aspectos das relações sociais dos sujeitos que ali habitavam a fim de construir um recurso didático para ser utilizado no Ensino Fundamental anos finais. Dessa forma, o debate entre a relação do saber acadêmico e o saber escolar se faz necessário, pois a proposta para a produção de um recurso didático para o ensino de história só será exequível a partir das pesquisas construídas na academia e adaptadas ao espaço escolar. Assim, por meio do recurso didático aqui proposto, há possibilidades de estudar diversos conceitos do Ensino de História, pois os aspectos selecionados para esse material permitem analisar através dessa região fronteiriça as noções de relações de poder, noções de espaço, noções de fonte, sujeitos históricos, organização social, territórios e fronteiras. Propondo assim conhecimentos atualizados e debatidos na academia chegarem à escola, pois acredita-se no potencial das temáticas e conceitos dessa região para exercício diário do docente e discente, por meio do compilado organizado nesse recurso didático.