A Colônia Militar São Pedro de Alcântara no Rio Gurupi e a redefinição da fronteira Pará-Maranhão (1852-1873)

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29-03-2021

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ROSÁRIO, Talita Almeida do. A Colônia Militar São Pedro de Alcântara no Rio Gurupi e a redefinição da fronteira Pará-Maranhão (1852-1873). Orientadora: Sueny Diana Oliveira de Souza. 2021. 37 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em História) – Campus Universitário de Ananindeua, Universidade Federal do Pará, Ananindeua, 2021. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3295. Acesso em:.
O assentamento em 1854 da colônia militar São Pedro de Alcântara na fronteira Pará-Maranhão demarcada no rio Gurupi atendia às demandas de investimentos da província do Maranhão para a zona Gurupi-Turiaçu, recentemente incorporada ao seu território. Logo, a característica híbrida da colônia, sendo militar e agrícola, estava relacionada ao domínio maranhense com o avanço de fazendeiros e o controle de sujeitos indesejáveis, aos olhos do Governo imperial, que usavam as terras produtivas por “longa data” e se sentiam donos. Diante dos interesses das autoridades maranhenses e a indagação dos impactos que a colônia traria para as dinâmicas da região dos dois rios e na vida de quem os habitava, essa pesquisa tem como objetivo apresentar como as diferentes pessoas e grupos étnicos compreenderam a fundação da colônia. Analisou-se uma miscelânia de fontes e se constatou discursos oficiais que buscaram justificar a sua presença, revelando representações sobre a região do Turiaçu e suas gentes. Além, encontrou-se uma diversidade étnica no Gurupi que travou relações de conflito, comércio e negociação com a colônia, por outro lado entendendo que se tratava de um posto de policiamento e civilizatório, alguns grupos como indígenas e pobres livres constroem espaços de resistência e refúgio nesse mesmo rio.

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