Navegando por Orientador "BRITO, Nara Macedo Botelho"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil clínico-epidemiológico das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará(2009) MARREIRO, Cecília Mendes; PAIXÃO, Nicelly Cristina Ferreira da; CAVALCANTE, José Carlos Wilkens; http://lattes.cnpq.br/9945182515907252; BRITO, Nara Macedo Botelho; https://orcid.org/0000-0003-1781-0133A gravidez de alto risco é responsável por 50% da mortalidade fetal anteparto. Neste contexto, a presente pesquisa objetivou estabelecer o perfil clínico-epidemiológico das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Dessa forma, realizou-se um estudo descritivo do tipo transversal, sendo coletados de forma retrospectiva os prontuários das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco desta fundação, no período de janeiro a julho de 2007. Após a aplicação do critério de exclusão, obteve-se uma amostra de 549 prontuários. Observou-se que 50,1% destas pacientes encontravam-se na faixa etária de 21 a 30 anos; 61,2% apresentavam união estável; 36,2% possuíam ensino médio completo e 34,2%, ensino fundamental incompleto; 70,9% residiam em Belém; 61,2% não exerciam atividade remunerada. Não houve diferença significativa entre o número de gestações. Em relação à paridade, houve maior percentual entre aquelas que nunca pariram (39,7%) e as que pariram apenas uma vez (33,9%). A maioria das pacientes nunca abortou (61,4%) e 3% delas apresentaram gestação molar prévia. De acordo com o passado obstétrico, 24,7% das pacientes apresentaram recém-nascidos prematuros; 12,5%, neomortos; 10,5%, natimortos; 8,5%, macrossomia fetal e 3,7%, malformação fetal. Quanto aos antecedentes obstétricos patológicos, verificou-se que 10,2% das pacientes apresentaram pré-eclâmpsia. A ameaça de abortamento foi a intercorrência obstétrica mais incidente da gestação atual (24,6%). Em relação às intercorrências clínicas da gestação atual, a anemia foi a que apresentou maior porcentagem (43,9%) seguida da nefropatia (21,5%), ginecopatia (18,6%) e doenças infecciosas (11,1%). A gravidez de alto risco resulta em maior probabilidade de agravo materno-fetal. Através da participação efetiva de uma equipe multidisciplinar especializada e instalações hospitalares adequadas para atendimento da gestante e do concepto, conseguir-seá reduzir cada vez mais as taxas de morbimortalidade materna e perinatal.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Prevalência de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas malignas de colo uterino nas mulheres atendidas no Hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará(2007) ARAUJO, Adriano Villacorta Lira de; SANTIAGO, Diego Lobão; SILVA, Pamela Tolentino da; VIANA, Waldenice Oliveira; http://lattes.cnpq.br/1790080991749631; BRITO, Nara Macedo BotelhoO câncer invasor de colo uterino ocupa, em contexto mundial, a segunda posição entre as neoplasias malignas mais freqüentes e é a mais comum em países em desenvolvimento. Neste contexto, esta pesquisa objetiva verificar a prevalência de lesões préneoplásicas e neoplásicas malignas do colo uterino nas mulheres atendidas no serviço de colposcopia da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Dessa forma, realizouse um estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, a partir da revisão dos prontuários das pacientes atendidas no serviço de colposcopia do Hospital Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, no período de janeiro de 2006 a junho de 2007, que foram submetidas à biópsia de colo uterino, sendo desconsiderada a análise da colpocitologia oncótica. Após a aplicação dos critérios de exclusão, obtevese uma amostra de 222 pacientes, as quais apresentaram idade média de 37,5 anos; 22,5% com o 2º grau completo; 36,9% eram solteiras e apenas 14,9% das pacientes afirmaram ser tabagistas. Quanto aos antecedentes ginecoobstétricos, observouse: maior prevalência em coitarca entre os 15 e 18 anos de idade (43,2%), assim como multiparidade (46,8%) e até 5 parceiros durante a vida sexual (62,6%). Em relação à freqüência dos achados colposcópicos, 81,5% eram normais, 2,3% eram de miscelânea e apenas 7,7% eram sugestivos de câncer invasor. No entanto, 8,6% dos prontuários não apresentaram a descrição da colposcopia de forma válida para a pesquisa. Quanto à freqüência dos achados histopatológicos, houve um predomínio dos achados que determinam normalidade (45,9%), seguido por 13,1% dos casos correspondendo a Carcinoma de Células Escamosas Invasor, e por Lesão de Alto Grau, com 11,3%. Ao fazer a correlação entre os achados colposcópicos e os resultados histopatológicos, evidenciouse um alto grau de concordância entre os dois métodos diagnósticos, o que mostra um alto valor preditivo positivo para a colposcopia. Apesar destes achados, vale ressaltar que a realização de biópsia é imprescindível para a confirmação do diagnóstico de lesões cervicais. Em vista das altas taxas de câncer de colo uterino observadas, bem como de suas lesões préneoplásicas, é importante que se realizem campanhas educacionais, visando conscientizar a população da necessidade do exame preventivo. Além disso, a elaboração de um sistema de convocação das mulheres, principalmente aquelas que se encontram na faixa etária de maior risco e que nunca fizeram o exame, seria de grande valia. Esse sistema de convocação pode ser realizado pelos agentes de saúde do Programa Saúde da Família, programa este que vem apresentando grande sucesso em termos de prevenção em todas as áreas da medicina.