Perfil clínico-epidemiológico das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

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01-01-2009

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MARREIRO, Cecília Mendes; PAIXÃO, Nicelly Cristina Ferreira da. Perfil clínico-epidemiológico das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Orientadora: Nara Macedo Botelho Brito. 2009. 68 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4619. Acesso em:.
A gravidez de alto risco é responsável por 50% da mortalidade fetal anteparto. Neste contexto, a presente pesquisa objetivou estabelecer o perfil clínico-epidemiológico das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará. Dessa forma, realizou-se um estudo descritivo do tipo transversal, sendo coletados de forma retrospectiva os prontuários das pacientes atendidas no ambulatório de gravidez de alto risco desta fundação, no período de janeiro a julho de 2007. Após a aplicação do critério de exclusão, obteve-se uma amostra de 549 prontuários. Observou-se que 50,1% destas pacientes encontravam-se na faixa etária de 21 a 30 anos; 61,2% apresentavam união estável; 36,2% possuíam ensino médio completo e 34,2%, ensino fundamental incompleto; 70,9% residiam em Belém; 61,2% não exerciam atividade remunerada. Não houve diferença significativa entre o número de gestações. Em relação à paridade, houve maior percentual entre aquelas que nunca pariram (39,7%) e as que pariram apenas uma vez (33,9%). A maioria das pacientes nunca abortou (61,4%) e 3% delas apresentaram gestação molar prévia. De acordo com o passado obstétrico, 24,7% das pacientes apresentaram recém-nascidos prematuros; 12,5%, neomortos; 10,5%, natimortos; 8,5%, macrossomia fetal e 3,7%, malformação fetal. Quanto aos antecedentes obstétricos patológicos, verificou-se que 10,2% das pacientes apresentaram pré-eclâmpsia. A ameaça de abortamento foi a intercorrência obstétrica mais incidente da gestação atual (24,6%). Em relação às intercorrências clínicas da gestação atual, a anemia foi a que apresentou maior porcentagem (43,9%) seguida da nefropatia (21,5%), ginecopatia (18,6%) e doenças infecciosas (11,1%). A gravidez de alto risco resulta em maior probabilidade de agravo materno-fetal. Através da participação efetiva de uma equipe multidisciplinar especializada e instalações hospitalares adequadas para atendimento da gestante e do concepto, conseguir-seá reduzir cada vez mais as taxas de morbimortalidade materna e perinatal.

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