Faculdade de Medicina - FAMED/ICM
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Navegando Faculdade de Medicina - FAMED/ICM por Orientador "ALMEIDA SOBRINHO, Edmundo Frota de"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do conhecimento dos neonatologistas sobre o teste do reflexo vermelho, na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará(2008) LINS, Danielle Baptista; LIMA, Germana Rocha; MANENTE, Maíra; ALMEIDA SOBRINHO, Edmundo Frota de; http://lattes.cnpq.br/4949910049652505Anualmente, cerca de 500.000 crianças ficam cegas no mundo. A prevalência de cegueira infantil em países em desenvolvimento varia de 50 a 100 por 100.000 crianças. Nesses países, 60% das causas de cegueira e severo comprometimento visual infantil são preveníveis ou tratáveis, se detectadas precocemente. O Teste do Reflexo Vermelho (TRV) é um importante teste de triagem visual para a detecção da catarata congênita, glaucoma congênito e opacidades da córnea; em recém-nascidos. Este trabalho tem como objetivo principal avaliar o conhecimento sobre o TRV nos neonatologistas da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP). Para a obtenção dos dados, aplicou-se um questionário padrão o qual constituía-se de perguntas sobre o conhecimento da tática e técnica do exame, as patologias detectadas pelo TRV, e o profissional indicado à realização do exame. As informações coletadas foram inseridas no programa EPI INFO, versão 6.04 para análise estatística dos mesmos. Evidenciou-se que 61,9% referiram não realizar o TRV; 76,2% responderam que o teste deve ser realizado em um olho separadamente; 71,4% optou como distância ideal entre o aparelho e o olho do paciente, 10 a 30cm; 61,9% responderam que o exame deve ser realizado com a pupila em midríase. Das patologias detectáveis, 78,6% indicaram que o retinoblastoma pode ser detectado, 73,8% responderam que a catarata poderia, 47,6% escolheram às opacidades da córnea e 45,2% referiram o glaucoma congênito. Todos concordaram que o TRV deveria ser um procedimento obrigatório nos berçários. Conclui-se que o conhecimento a respeito do Teste do Reflexo Vermelho entre os neonatologistas da instituição estudada é insatisfatório, havendo necessidade de capacitação teórica e prática desses profissionais antes da implementação do TRV.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do conhecimento dos pediatras e neonatologistas com atuação na unidade neonatal da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará sobre retinopatia da prematuridade(2011) CARVALHO, Luiz Claudio Portilho de; LIMA, William Cunha Galvão de; ALMEIDA SOBRINHO, Edmundo Frota de; http://lattes.cnpq.br/4949910049652505Objetivos: Avaliar o grau de conhecimento dos pediatras e/ou neonatologistas com atuação na unidade neonatal da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA) sobre ROP, quanto ao diagnóstico e conduta. Métodos: Este trabalho é um estudo transversal, prospectivo e analítico o qual aplicou-se questionário aos médicos pediatras e/ou neonatologistas que atuam na Unidade Neonatal de FSCMPA acerca do conhecimento sobre exame diagnóstico, triagem em relação a idade gestacional (IG) e peso ao nascimento, complicação mais grave e qual semana após o nascimento é a ideal para realização do exame da ROP. Todo processamento estatístico foi realizado sob o suporte computacional do pacote bioestatístico BioEstat versão 5. Resultados: Foram avaliados 38 médicos, a média de idade dos mesmos foi de 42 anos. A idade mínima de 30 máxima de 60 anos; 7,89% do sexo masculino e 92,11% do feminino; 34,21% eram pediatras e 65,79% neonatologistas; o tempo médio de atuação na unidade neonatal da FSCMPA foi de 11,5 anos; todos os profissionais entrevistados responderam ter conhecimento sobre o que é ROP; em relação ao exame diagnóstico 89,47% responderam ser através do mapeamento da retina; também 89,47% responderam ser descolamento de retina a principal complicação; 60,53% responderam que solicitam o exame diagnóstico de ROP somente na FSCMPA, enquanto que 36,84% solicitam nos RN’s da FSCMPA e também fora dessa; 100% dos entrevistados foram unânimes sobre a obrigatoriedade da realização do exame diagnóstico da ROP nos berçários; em relação à triagem a partir de que peso estaria indicada a realização do exame diagnóstico, 42,10% em ≤ 2.000g; sobre a triagem diagnóstica quanto a IG, 60,53% responderam ≤ 37 semanas; sobre qual semana após o nascimento é indicada a realização do exame, 86,84% responderam na quarta semana; levando-se em consideração peso e IG conjuntamente 31,57% acertaram ambas indicações de triagem, 10,53% acertaram somente o peso, 28,95% acertaram apenas a IG e 28,95% erraram os dois parâmetros de triagem; Conclusão: O estudo mostrou-se relevante em virtude de mostrar que os médicos pediatras e/ou neonatologistas que atuam na unidade neonatal da FSCMPA não apresentam conhecimento adequado de se triar um RN que tem possibilidade de apresentar ROP ou as diretrizes estabelecidas pela instituição não são seguidas rigorosamente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Pérolas hansênicas: relato de caso(2008) PEREIRA JUNIOR, Antonio Carlos Filgueiras; LIMA, Leonardo Costa; ALMEIDA SOBRINHO, Edmundo Frota de; http://lattes.cnpq.br/4949910049652505Este trabalho relata um caso de comprometimento ocular pelo Mycobacterium leprae, bactéria causadora da Hanseníase, em um paciente procedente da cidade de Ananindeua, que se submeteu à consulta oftalmológica com o objetivo de avaliação da acuidade visual e retiana. Apresentava-se com alterações dermatológicas e baixa acuidade visual em ambos os olhos. Ao exame oftalmológico o paciente apresentava acuidade visual (AV) somente de vultos em ambos os olhos. À biomicroscopia observava-se no olho direito (OD) infiltrado corneano superior com presença de precipitados ceráticos pigmentados, “flare”(+), células inflamatórias (+) e pérolas hansênicas irianas e ausência de pupila. No olho esquerdo (OE) infiltrado corneano superior com presença de precipitados ceráticos pigmentados, “flare”(+) e pérolas hansênicas irianas , nódulos irianos e ausência de pupila. Foi estabelecido o diagnóstico de Ceratouveite Hansênica, sendo o paciente encaminhado para o Centro Marcelo Cândia para tratamento da Hanseníase, a seguir submetido a correção cirúrgica da catarata bilateralmente, além de iridectomia para biópsia, procedimento ocorrendo sem intercorrências. O diagnóstico definitivo foi confirmado, através de baciloscopia da linfa e histopatológico da iris. Atualmente o paciente encontra-se em tratamento das alterações dermatológicas e oculares produzidas pela hanseníase, apresentando acuidade visual de 20/40 em OD e 20/30 em OE.