Faculdade de Língua Portuguesa - CCAST
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Navegando Faculdade de Língua Portuguesa - CCAST por Orientador "BARRETO, Mêrivania Rocha"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A literatura como lugar de memória: uma análise da obra “a máquina de fazer espanhóis,” de Valter Hugo Mãe(2019-06-26) PANTOJA, Edirlene Costa; BARRETO, Mêrivania Rocha; http://lattes.cnpq.br/1459427386342187Em a máquina de fazer espanhóis a narrativa se constrói a partir do ponto de vista do narrador memorialista, António Jorge Silva, no momento em que este se vê abandonado pelos filhos após a morte da esposa. No intuito de preservar a identidade, o velho homem passa a narrar suas memórias e escutar as memórias de outros velhos homens que se encontram no asilo na mesma situação que ele, os outros “Silvas”. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo analisar o papel da memória no romance a máquina de fazer espanhóis de Valter Hugo Mãe. Para tanto, partimos da seguinte pergunta de pesquisa: até que ponto a memória individual reflete em um conjunto de memórias coletivas das vivências dos idosos do lar? Para responder a essa questão, realizamos uma pesquisa cujo objetivo geral é: analisar o papel da memória na narrativa a máquina de fazer espanhóis de Valter Hugo Mãe, e os respectivos objetivos específicos: identificar o papel da memória individual; estabelecer a inter-relação entre memória individual e memória coletiva; apontar a confluência entre memória individual e coletiva para a reconstrução de um passado comum aos personagens do romance. Esta pesquisa tem como embasamento teórico Benjamim (1987), Derrida (1997), Derrida (2001), Freud (1976), Halbwachs (2003), Ricouer (2007), entre outros. O percurso metodológico utilizado na pesquisa foi de caráter bibliográfico. A análise aponta para a memória, na narrativa de ficção, como elemento fundamental para a compreensão de um passado coletivo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A simbologia e as vertentes do fantástico em três casas e um rio, de Dalcídio Jurandir(2018-12-21) SANTOS, Tamirys Santana; BARRETO, Mêrivania Rocha; http://lattes.cnpq.br/1459427386342187Este trabalho detém-se no terceiro romance do ciclo Extremo-Norte de Dalcídio Jurandir: Três casas e um rio. Nele, a partir dos apontamentos de Furtado (2002), investiga-se dois planos imbricados, à saber: o imaginário popular e a simbologia. Portanto, por meio de uma leitura analítica e interpretativa, a pesquisa tem como objetivo geral examinar a simbologia, como mecanismo que articula os significados dos dramas humanos e verificar o imaginário como um aspecto próximo da literatura fantástica. Além deste, tem-se como objetivos específicos: compreender a estrutura simbólica da narrativa e as vertentes fantásticas nos seus ritmos e formas de seus eventos, como fatores-chave de leitura da obra; analisar a configuração da simbologia como mecanismo metafórico marcante, assim como, o processo de fantasia do protagonista, um menino de onze anos, sendo mais um jogo simbólico; verificar no sétimo capítulo da narrativa como se instaura os eventos insólitos. O texto literário de Dalcídio, considerado por muito tempo pela recepção crítica como regionalista, vai além dessa representação. Na referida obra, o marajoara exibe as mazelas sociais e as questões humanas de forma singular e produziu, no capítulo VII, um universo narrativo com manifestações comuns nas vertentes da literatura fantástica. Tais traços são observados, especialmente, nas cenas onde surge o reino de Marinatambalo, lugar que aguça o imaginário dos moradores de Cachoeira e de Alfredo, protagonista do ciclo. A referida pesquisa se faz relevante, porque trará um novo olhar sobre a produção literária de expressão amazônica, através de todo seu aspecto simbólico. Para tanto, o estudo se amparou nas premissas teóricas do conceito de simbolismo a partir de Sigmund Freud (2017), Chevalier e Gheerbrant (2003) e Northrop Frey (1973). E da noção de literatura fantástica de Tzvetan Todorov (2014) e David Roas (2017).