Desmineralização óssea e risco cardiovascular em indivíduos vivendo com HIV/AIDS

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01-01-2022

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GOMES, Luenne Talitta Correa Soares. Desmineralização óssea e risco cardiovascular em indivíduos vivendo com HIV/AIDS. Orientadora: Rosana Maria Feio Libonati. 2022. 76 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2022. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/5589. Acesso em:.
Introdução: A associação entre a redução da densidade mineral óssea (DMO) e as doença cardiovascular (DCV) têm sido descrita, independentemente da idade dos pacientes, com destaque para às semelhanças epidemiológicas e fisiopatológicas entre calcificação da parede arterial e osteogênese. Objetivo: Avaliar a associação entre a redução da DMO e RCV em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHIV) associado ao uso da Terapia Antirretroviral (TARV). Método: Trata­se de um estudo transversal­analítico, com 82 indivíduos PVHIV, de ambos os sexos, que realizaram DMO por imagem da absortometria de raios­X de dupla energia da coluna lombar (CL) e colo femoral (CF) e contagem de células TCD4+. O RCV foi estimado pelo algoritmo da data­collection on adverse effects of anti­HIV drugs (D:A:D) reduzida específico para PVHIV. A análise de dados foi realizada com os softwares Epi­Info (versão 7.2.4), Bioestat 5.3 e JAMOVI 1.6.23. Resultados: Foi encontrado alta prevalência de redução da DMO (62,2%), gravidade de RCV (risco alto: 26,83%; risco muito alto 42,68%) e alta prevalência de fatores de risco associados (idade, síndrome lipodistrófica, dislipidemia e diabetes). Foi encontrada associação entre a redução da DMO e o RCV em ambos os sexos (p=0,0207), pontuando que as PVHIV desta pesquisa com perda da massa óssea apresentaram 3,90 vezes mais chances de desenvolverem eventos cardiovasculares adversos do que aquelas que não apresenta DMO normal. Foi encontrado também, correlação negativa significativa entre a redução do T­score do CF (p=0,0212) e CL (p=0,0159) com o aumento do RCV. A regressão logística ordinal univariada demonstrou associação independe entre osteoporose e o RCV (p= 0,042; OR: 1,30; IC 95%: 1,19–1,44). Na análise multivariada, persistiu apenas a idade, sexo e o diabetes associado ao aumento do RCV. Conclusões: Há uma alta prevalência de redução da DMO, elevado RCV e fatores riscos comuns entre elas nas PVHIV. Os níveis mais baixos de DMO estão associados à maior RCV em homens e mulheres PVHIV e podem predizer maior risco de morbidade nesta população.

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