Caracterização tecnológica do concentrado de cobre da mina do Sossego -PA

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01-01-2016

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NOVAES, Lorena de Freitas Rossas. Caracterização tecnológica do concentrado de cobre da mina do Sossego -PA. Orientador: Joel Buenano Macambira. 2016. 87 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2016. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2747. Acesso em:.
A produção de cobre no Brasil tem avançado atualmente, principalmente graças aos esforços da Vale que responde pelo maior volume de produção de concentrado, com isto, o cobre passou a ter peso importante no valor da produção mineral brasileira, situando-se em terceiro lugar, assim como na balança comercial do país. A Vale em 2014, foi responsável pelo maior volume de produção, das quais 98 mil toneladas foram obtidas a partir da exploração da mina do Salobo e 110 mil t na mina do Sossego, daí a relevância para a realização deste estudo. Neste trabalho é apresentado o estudo de caracterização tecnológica do concentrado de cobre produzido pela mina do Sossego (VALE), localizada no sudeste do Pará, no município de Canaã dos Carajás. A jazida está localizada numa zona de cisalhamento regional de atitude WNW-ESE/75ºSSW que põe em contato rochas gnáissicas do Complexo Xingu, para sul, com rochas supracrustais do Grupo Grão Pará, para norte. A mineralização compreende um estágio tardio do sistema hidrotermal e é representada por calcopirita (CuFeS2), que é acompanhada em menores quantidades por pirita (FeS2) e siegenita ((Ni,Co)3S4). Mais raramente, ocorrem pirrotita (FeS), esfalerita (ZnS), ouro nativo (Au) entre outros, na forma de pequenas inclusões na calcopirita. A pesquisa objetivou investigar e determinar algumas propriedades físicas do concentrado de cobre, possibilitando o fornecimento de novas informações tecnológicas para adequar suas condições de manuseio, transporte e beneficiamento. Os parâmetros determinados foram: potencial hidrogeniônico, umidade, composição granulométrica, densidade, a presença de minerais magnéticos, composição mineral por difração de raio-X e a análise minerográfica. A pesquisa mostrou que a água em contato com o concentrado de cobre apresentou pH ácido de 2,82, devido ao período em que a amostra ficou armazenada, 18 meses. A umidade registrada foi de 9%, com granulometria muito fina, de fração predominante (< 0,062 mm) e peso de (95%). A densidade real do concentrado foi de 4,22g/cm³, com teor de magnetita de 0,37%, sua composição mineralógica identificada por DRX foi: calcopirita, clorita, anfibólio, K-feldspato, talco, albita e quartzo, além de sua composição minerográfica ser constituída por calcopirita em até 90%.

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