Estudo petrográfico das rochas hospedeiras e de isótopos de chumbo do minério aurífero do alvo Pau da Merenda, campo mineralizado do Cuiú-Cuiú, Província Aurífera do Tapajós, Estado do Pará

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Data

08-04-2013

Orientador(es)

KLEIN, Evandro Luiz Lattes

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SILVA JUNIOR, Carlos Alberto dos Santos. Estudo petrográfico das rochas hospedeiras e de isótopos de chumbo do minério aurífero do alvo Pau da Merenda, campo mineralizado do Cuiú-Cuiú, Província Aurífera do Tapajós, Estado do Pará. Orientador: Evandro Luiz Klein. 2013. 71 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2707. Acesso em:.
A Província Aurífera do Tapajós (PAT) está localizada na porção centro-sul do Cráton Amazônico, e é uma das mais importantes províncias metalogenéticas do Brasil. O campo mineralizado do Cuiú-Cuiú localiza-se aproximadamente na porção central da PAT. Esse campo mineralizado possui várias ocorrências, alvos em exploração e depósitos auríferos (Central, Raimundinha, Pau da Merenda, Guarim, Jerimum de Cima, Jerimum de Baixo, Nhô, Moreira Gomes, Babi, e outros menos conhecidos). O presente estudo objetivou definir a mineralogia sulfetada associada com a mineralização aurífera e suas relações texturais com as rochas hospedeiras, estimar a idade de cristalização dos sulfetos e investigar a fonte de Pb presente nos minerais de sulfetos no alvo Pau da Merenda. Neste alvo foram reconhecidos monzogranitos e granodioritos, brechados e hidrotermalizados, além de rochas fortemente alteradas por hidrotermalismo, de forma que não foi possível identificar o protólito, sendo assim classificadas como hidrotermalitos. Essas rochas são constituídas essencialmente por feldspato alcalino, quartzo e plagioclásio. O alto grau do hidrotermalismo originou uma assembleia de sericita, clorita, carbonato, minerais opacos e ouro. Os minerais de sulfeto identificados na microscopia por luz refletida são pirita, esfalerita, pirrotita, calcopirita e galena, em ordem decrescente de abundância. O método da lixiviação sequencial Pb-Pb foi aplicado em duas amostras de pirita. Os pontos analíticos desses lixiviados forneceram idades isocrônicas de 2120±62 Ma (MSWD = 19) e 2242±290 Ma (MSWD = 34). Dissolução total foi aplicada em quatro amostras de minerais de sulfetos, três de pirita e uma de pirrotita, indicam uma idade isocrônica 207Pb/204Pb – 206Pb/204Pb de 1978±43Ma com MSWD = 0,061. Esses resultados indicam provavelmente a idade da fonte do Pb contido nos sulfetos, o que é consistente com a localização das razões isotópicas acima da curva média de evolução do Pb. Idades modelo calculadas para todas as amostras, segundo o modelo de estágio duplo, situam-se em torno de 1,86 a 1,92 Ga. As idades em torno de 1,86 Ga são assumidas como a idade de formação do minério aurífero, o que pode estar relacionado tanto com a colocação dos granitoides da Suíte Parauari como os da Suíte Maloquinha.

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