A caracterização petrográfica e química do Diabásio Penatecaua, na região de Monte Alegre (PA)

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01-01-2010

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DUTRA, Alessandra de Cássia dos Santos. A caracterização petrográfica e química do Diabásio Penatecaua, na região de Monte Alegre (PA). Orientadora: Rosemery Silva Nascimento. 2010. 80 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Geologia) - Faculdade de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará, Belém, 2010. Disponível em: https://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/2334. Acesso em:.
Na Bacia Sedimentar do Amazonas, na região de Monte Alegre, oeste do Estado Pará ocorrem soleiras e diques de diabásios intrudidos em rochas da megassequência paleozóica da bacia, com destaque para a porção centro-sul da área, onde estas rochas compõem a proeminente Estrutura Dômica de Monte Alegre. Estas rochas conhecidas como Diabásio Penatecaua são evidências de um expressivo magmatismo básico atuante no Jurássico Inferior, relacionado à ruptura do Pangea e abertura do Atlântico Central. Associadas às rochas básicas de mesma idade que ocorrem nos demais continentes no entorno do referido oceano, as rochas da região de estudo constituem a Província Magmática do Atlântico Central (CAMP). Os objetivos deste trabalho foram o detalhamento da caracterização petrográfica e geoquímica destas rochas. Com base em aspectos mineralógicos e texturais foram individualizados três grupos que são diabásios, olivina-diabásios e olivina basaltos, onde os dois primeiros possuem granulação média e grossa além de uma ampla variação textural que no entanto, é dominantemente subofítica, enquanto os olivina basaltos são porfiríticos e possuem material desvitrificado. Os três grupos são compostos essencialmente por labradorita e pigeonita, enquanto minerais opacos e olivina (quando presente) são varietais e apatita é um acessório. Quanto aos aspectos geoquímicos, em diagramas de classificação estas rochas seguem um trend de basaltos a basaltos andesíticos de afinidade toleítica e com assinaturas geoquímicas, típicas de ambiente intracontinental, provavelmente derivadas de uma fonte mantélica enriquecida com limitada ou nenhuma contaminação crustal. Considerando a razão FeOt/MgO como índice de diferenciação em relação ao TiO2, a maior parte das rochas estudadas pode ser correlacionada ao grupo de toleítos com alto teor de Ti da CAMP, sendo necessários ainda um maior número de análises químicas, para uma correlação mais precisa.

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