Câncer de próstata: um estudo atual sobre a realidade dos ambulatórios de urologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto - Período: junho de 2004 a setembro de 2007

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01-01-2008

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PRADO, Bernard Lobato; SILVA JÚNIOR, José Augusto Farias. Câncer de próstata: um estudo atual sobre a realidade dos ambulatórios de urologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto - Período: junho de 2004 a setembro de 2007. Orientador: Júlio Guilherme Balieiro Bernardes. 2008. 80 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4969. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: O câncer de próstata (CaP) é neoplasia maligna mais incidente no sexo masculino, perdendo apenas para o câncer de pulmão, constituindo também a segunda causa de morte por câncer em homens. Em nosso país, segundo as últimas projeções do Instituto Nacional do Câncer (INCA), excluindo os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata será a neoplasia mais freqüente em todas as regiões. OBJETIVOS: Realizar um estudo atual sobre câncer de próstata nos ambulatórios de urologia do Hospital João de Barros Barreto (HUJBB) a fim de determinar a prevalência dessa neoplasia maligna na população da amostra e avaliar o atendimento oferecido e sua padronização conforme as recomendações da literatura no que diz respeito ao rastreamento de CaP. MATERIAL E MÉTODO: O estudo foi do tipo descritivo transversal de prevalência. A população estudada foi todos os homens com idade igual ou superior a 40 anos atendidos na urologia do HUJBB durante o período de Junho de 2004 à Setembro de 2007. Os prontuários desses indivíduos foram acessados e um protocolo de pesquisa previamente elaborado foi aplicado. RESULTADOS: 804 pacientes foram atendidos nos ambulatórios de urologia do HUJBB durante o período estudado. Desse total, 397 prontuários (49%) pertencentes a homens com idade igual ou superior a 40 anos puderam ser acessados. Percentual de 6,30% dos prontuários não continha assinatura ou carimbo do profissional responsável pela consulta do paciente. Dos pacientes atendidos, 27,71% não foi submetido ao exame digital da próstata e em 47,61% deles o PSA total não foi dosado. A prevalência de CaP na população da amostra foi de 2,77%. CONCLUSÃO: Quase metade (49%) dos pacientes atendidos nos ambulatórios de urologia do HUJBB são indivíduos sob risco potencial de desenvolverem CaP. Muitos desses pacientes não foram submetidos adequadamente ao rastreamento do CaP segundo as recomendações da literatura médica atual, o que pode justificar a baixa prevalência de CaP encontrada nessa população, percentual que provavelmente está subestimado.

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