Doença pulmonar por micobacteria não tuberculosa (MNT): evolução clinica dos pacientes atendidos no HUJBB de janeiro de 2000 até dezembro de 2010.

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01-01-2011

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NUNES, Lucas Lobato Acatauassu; CARVALHO, Tálles Costa de. Doença pulmonar por micobacteria não tuberculosa (MNT): evolução clinica dos pacientes atendidos no HUJBB de janeiro de 2000 até dezembro de 2010. Orientadora: Lúcia Helena Messias Sales. 2011. 60 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4848. Acesso em:.
Introdução - A descrição da existência de micobactérias consideradas não tuberculosas é feita desde a década seguinte à descoberta do Mycobacterium tuberculosis, no século XIX. Inicialmente, considerava-se que estes agentes não seriam capazes de produzir doença em seres humanos. Atualmente, após dois séculos, a sua importância epidemiológica está em amplo crescimento no Brasil, inclusive com incorporação destas doenças na lista de notificação compulsória do Ministério da Saúde. Objetivo – Observar a evolução clinica dos pacientes diagnosticados com doença pulmonar por micobactérias não tuberculosas atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto. Métodos – Estudo analítico-descritivo, retrospectivo, observacional. A população estudada foi composta pelos pacientes atendidos com doença pulmonar por micobactérias não tuberculosas e que preenchiam os critérios diagnósticos para esta patologia segundo a Sociedade Americana do Tórax. O período abordado no estudo é de janeiro de 2000 a dezembro de 2010. Os dados foram retirados dos prontuários dos pacientes, seguindo um protocolo pré-estruturado. Resultados – Foram estudados 19 pacientes, com isolamento de 9 espécies de micobactérias não tuberculosas. O método mais utilizado para diagnóstico foi a baciloscopia com cultura. Houve grande variedade nos esquemas de tratamento utilizados, sendo a cura e a evasão as evoluções mais encontradas. Três pacientes ainda estavam em tratamento quando os dados foram coletados, não sendo possível observar a evolução para estes casos. Conclusão – A infecção pulmonar por MNT ainda é um tema relativamente recente. A falta de adequada supervisão no tratamento dos pacientes, no passado, foi determinante para o alto índice de evasão encontrado nesta pesquisa. Hoje em dia, o tratamento realizado no Hospital João de Barros Barreto vem se aproximando cada vez mais daquilo que é preconizado pelo Centro de Referência Hélio Fraga/FIOCRUZ e pela Sociedade Americana do Tórax.

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