Análise dos serviços terceirizados da engenharia Clínica

Com avanço tecnológico na área da saúde ocorre o aumento da complexidade das manutenções dos novos equipamentos. Sendo assim, aumenta a dificuldade no gerenciamento dos equipamentos médicos pela necessidade de profissionais cada vez mais capacitados para realizar de forma efetiva os serviços de manutenção. Esta dificuldade é sentida por profissionais da Engenharia clínica (EC) que são responsáveis pela gestão e intervenções técnicas: Preventivas, Calibração, Teste de Segurança Elétrica e Corretiva dos equipamentos médicohospitalares (EMHs). A instituição hospitalar deve possuir uma sustentabilidade financeira para o funcionamento do negócio e uma forma de contribuir com este planejamento financeiro está relacionada ao departamento de engenharia clínica onde a instituição deve pensar na possibilidade de terceirização do quadro de funcionários. Esta decisão deve embasar-se em alguns pontos relacionados ao setor de EC, como a especialização de manutenções em alguns equipamentos, flutuação dos serviços, expansão do negócio e aumento das demandas de manutenções. Além disso, com a relação de terceirização, surge a necessidade de formular um contrato que contemple as reais necessidades da instituição no que tange ao gerenciamento dos EMHs. Esta terceirização dos serviços de EC deve ser fiscalizada e devem haver indicadores de desempenho para tanto. Diante da necessidade de fiscalizar estes serviços surge a figura do fiscal de contratos. Na atual realidade das relações de terceirização da EC e estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS), estas ideias anteriormente apresentadas nem sempre são conhecidas e postas em práticas, desta forma este trabalho visa descrever a contratualização e o acompanhamento dos serviços terceirizados da engenharia clínica para com a instituição hospitalar.