Videolaparoscopia no manejo de pacientes portadores de trauma abdominal atendidos no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência no período de junho de 2006 a junho de 2010

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01-01-2010

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MORAIS, Iury Souza Burlamaqui de. Videolaparoscopia no manejo de pacientes portadores de trauma abdominal atendidos no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência no período de junho de 2006 a junho de 2010. Orientador: Edson Yuzur Yasojima; Coorientador: Ariney Costa de Miranda. 2010. 63 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina)-Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2010. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4847. Acesso em:.
A Videolaparoscopia (VL) contribui como método diagnóstico e terapêutico seguro na avaliação e/ou tratamento de pacientes vítimas de trauma abdominal, tanto em traumas contusos quanto em penetrantes, resultando em melhor qualidade do atendimento, rápida recuperação dos pacientes, menor custo ao hospital, maior rapidez de retorno do paciente traumatizado as suas ocupações. Estes aspectos justificam uma análise apurada dos resultados obtidos no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência ao longo de sua experiência incipiente neste tipo de procedimento. O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados de procedimentos videolaparoscópicos obtidos em uma série de casos de trauma abdominal realizados no Serviço de Cirurgia do Trauma do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência de Belém-Pará-Brasil no período compreendido entre Junho de 2006 a Junho de 2010. Os dados foram coletados a partir de prontuários de pacientes que foram manejados inicialmente por videocirurgia atendidos no período em questão, totalizando 34 (100%) prontuários. Em 94% dos casos, a VL foi indicada para elucidação diagnóstica. De todos os pacientes submetidos à VL, em 29,4% das cirurgias, houve conversão à laparotomia, enquanto que em 70,6% houve manejo exclusivo por videocirurgia. Do total de casos manejados exclusivamente por VL, 14 (58,4%) resultaram em videolaparoscopias terapêuticas (VLT), 6 (25%) em videolaparoscopias negativas (VLN) e 4 (16,6%) em videolaparoscopias não terapêuticas (VLNT). 70,6% de laparotomias foram evitadas. Finalmente, a VL, quando bem indicada, pode ser utilizada como método diagnóstico e/ou terapêutico, sendo capaz de evitar laparotomias desnecessárias. É necessário estudos randomizados prospectivos e determinação de uma padronização de condutas e técnicas videocirurgicas a fim de otimizar o manejo deste método na abordagem do trauma abdominal.

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