Crianças, pesca artesanal, trabalho e escola no contexto da Comunidade da Pontinha do Bacuriteua da Amazônia bragantina

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14-08-2019

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OLIVEIRA, Marcos Vinicius Sousa de. Crianças, pesca artesanal, trabalho e escola no contexto da Comunidade da Pontinha do Bacuriteua da Amazônia bragantina. Orientadora: Ana Paula Vieira e Souza. 2019. 61 f. Trabalho de Curso (Licenciatura em Pedagogia) – Faculdade de Educação. Campus Universitário de Bragança, Universidade Federal do Pará, Bragança-PA, 2019. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/3655. Acesso em:.
A pesquisa analisa nos discursos de crianças os sentidos e significados sobre a pesca artesanal, trabalho e escola em uma Comunidade pesqueira da Amazônia bragantina. O estudo é de abordagem qualitativa do tipo etnofotográfica. A pesquisa tem como lócus de investigação a Comunidade Tradicional da Pontinha do Bacuriteua, localizada no entorno de manguezais da Reserva Extrativista Marinha de Caeté-Taperaçu (RESEX-MAR), situada no município de Bragança, Pará. O estudo utiliza como procedimentos de coleta de dados a observação participante, roda de conversa, painel do trabalho, atividade de leitura e escrita e registro fotográfico. A análise dos dados é sustentada na técnica de análise do discurso em Bakhtin, no uso da categoria polifonia. Participaram da pesquisa 11 (onze) crianças com idades entre 08 a 12 anos, matriculadas em escolas da rede municipal de Bragança. Os achados da pesquisa apontam para uma intensa produção das culturas infantis. Revela uma ampla interação das crianças com a pesca artesanal, trabalho e a escola na Comunidade. Enunciam saberes tradicionais articulados os saberes escolares, revelando a existência do trabalho como princípio educativo. A pesca artesanal apresentada no discurso das crianças é o lugar da alegria, do brincar e da formação da existência humana por meio do conteúdo e da forma, negando a condição aviltante do trabalho infantil. Os enunciados discursivos se alinham as experiências sociais de cada criança na interação com a Comunidade e no meio ambiente em que vivem. Concluímos que a singularidade das crianças concernente à pesca artesanal, permite perceber que o caráter formativo da pesca está na relação entre os saberes pesqueiros e conhecimentos escolares, afirmando a presença do trabalho como formador da vida social no contexto da Comunidade da Pontinha do Bacuriteua.

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