Hidrogeoquímica e Neotectônica da bacia hidrográfica do rio Tauá, Nordeste do Pará

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Data

10-04-2013

Coorientador(es)

ARAÚJO, Paulo Pontes Lattes

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CARMONA, Karen Monteiro. Hidrogeoquímica e Neotectônica da bacia hidrográfica do rio Tauá, Nordeste do Pará. Orientador: Francisco de Assis Matos. 2013. 112 f. Trabalho de Curso (graduação em geologia) – Universidade Federal do Pará, Instituto de Geociências, Faculdade de Geologia, Belém, 2013. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/2788. Acesso em: .
A bacia hidrográfica do rio Tauá ocupa uma área de 404,57 km² e está localizada no nordeste do estado do Pará. A área da bacia abrange parte dos municípios de Santo Antônio do Tauá, Santa Bárbara do Pará, Santa Isabel do Pará e Castanhal. Este trabalho tem por objetivo à caracterização hidrogeológica da bacia hidrográfica do rio Tauá com base na avaliação da qualidade das águas subterrâneas rasas e compartimentação da área em blocos tectônicos a fim de se identificar as zonas de recarga dos aquíferos. Foram coletadas amostras de água subterrânea de 25 poços no período seco (novembro/2012) e chuvoso (fevereiro/2013). Para a análise da qualidade da água foram realizados os seguintes parâmetros físico-químicos: pH, cloreto, sulfato, sódio, potássio, magnésio, cálcio, dureza, condutividade elétrica e os compostos nitrogenados (amônio, nitrito e nitrato). No período seco, a concentração dos íons analisados estava dentro do permitido pela portaria 2914/11 do Ministério da Saúde. No entanto, foi possível observar um aumento expressivo nas concentrações da maioria dos íons, principalmente, os compostos nitrogenados, sendo que o consumo de água com em concentrações de nitrato maiores que 10 mg/L apresentam risco à saúde humana. O aumento na concentração de nitrato está relacionado, em parte, à reações de nitrificação, em que o amônio é oxidado e forma nitrato. Atividades antrópicas como o uso de fertilizantes na agricultura, criação de animais e liberação de esgoto e construção de fossas sanitárias precárias são as principais causas da contaminação do aquífero livre. Sedimentos inconsolidados e litologia arenosa facilitam a infiltração desses contaminantes no solo até atingirem os aquíferos. Foram identificados três áreas de recarga direta e quatro áreas de descarga do aquífero livre. A área da bacia do rio Tauá foi compartimentada por falhas de direções NE-SW e NW-SE em 11 blocos morfotectônicos. Os limites desses blocos consistem em zonas de circulação de água subterrânea uma vez que os deslocamentos verticais ocasionados por falhamentos podem promovem a comunicação entre os aquíferos rasos e os demais aquíferos.

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Material físico 1 CD-ROM

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