Avaliação clínica, laboratorial e radiográfica de pacientes com espondiloartropatias, no estado do Pará: Período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007

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01-01-2008

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KAHWAGE, Carolina Barros; PEREIRA, Paula Carrasco; LIMA, Urielly Tayná da Silva. Avaliação clínica, laboratorial e radiográfica de pacientes com espondiloartropatias, no estado do Pará: Período de janeiro de 2006 a dezembro de 2007. Orientadora: Maria de Fátima Lobato da Cunha. 2008. 75 f. Trabalho de Curso (Bacharelado em Medicina) - Faculdade de Medicina, Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Pará, Belém, 2008. Disponível em: https://bdm.ufpa.br:8443/jspui/handle/prefix/4983. Acesso em:.
INTRODUÇÃO: Espondiloartopatias é um grupo de doenças que apresentam dor no esqueleto axial inflamatória associada à artrite periférica assimétrica, sacroileíte, entesopatia, ausência de fator reumatóide e de nódulos subcutâneos, manifestações extra articulares, agregação familiar e associação com HLA-B27. Este conjunto inclui as seguintes patologias: espondilite anquilosante, síndrome de Reiter, artrite reativa, artrite psoriásica e as enteropatias (doença de Crohn, retocolite ulcerativa, doença de Whipple, artropatia por bypass). A prevalência das espondiloartropatias varia ao redor do mundo. Nos últimos anos, o conceito de espondiloartropatias tem se tornado mais amplo e o diagnóstico de diferentes doenças dentro deste grupo também aumentou. OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico, clínico, laboratorial radiográfico de pacientes do estado do Pará. MÉTODOS: Durante o período de 2006 a 2007 foram analisados os dados presentes em um protocolo padrão para o estudo de variáveis clínicas, epidemiológicas e radiológicas de 41 pacientes com espondiloartropatia. RESULTADOS: Este estudo foi constituído predominante por artrite psoriásica (41,5%), Espondilite anquilosante primária (24,4%), artrite reativa (19,5%), espondiloartropatia indiferenciada (12,2%) e espondiloartropatia juvenil (2,4%). Houve uma predominância de pacientes do sexo masculino (68,3%). Em relação a raça, 70,7% foram brancos, 22% pardo e 7,3% negros. A idade média foi de 50,1 anos. O HLA-B27 foi positivo em 41,4% dos pacientes e a história familiar foi referida em 22% dos casos. A manifestação extra-articular mais prevalente foi a psoríase com 39%, seguida por dactilite (36,6%) e envolvimento ungueal em 29, 3% dos pacientes. A artrite periférica foi o acometimento extra -axial mais comum, perfazendo 95% de freqüência. A sacroileíte obteve uma prevalência de 65,8%, e a sacroileíte radiológica 87,8%. Em relação ao tratamento, 100% fizeram uso de AINES, 78% metotrexato, 70,7% corticóide, 24,4% infliximab, 22% leflunomida, 19,5% sulfazalazina. Quanto aos instrumentos para a avaliação da qualidade de vida, foi encontrado em valor médio de 3,8 para o BASFI, 4,4 para o BASDAI. CONCLUSÃO: A artrite psoriásica foi a EAP mais freqüente, o que explica a idade estar acima da encontrada na literatura, menor proporção com relação ao sexo masculino: feminino, maior prevalência de artropatia periférica. O BASFI na EA foi o dobro do valor médio encontrado entre o total das EAP, mostrando que esta é uma doença com maior poder de comprometimento da qualidade de vida.

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